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Regionais 2025 Madeira

CDU quer o fim da "profunda promiscuidade entre o mundo dos negócios e a governação"

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A candidatura da CDU às próximas Eleições Regionais apresentou esta sexta-feira, 28 de Fevereiro, o seu "Manifesto 2025" com especial destaque para o fim da "profunda promiscuidade entre o mundo dos negócios e a governação".

Na ocasião, Edgar Silva denunciou que "em todo o País, sobretudo, na governação há uma salgalhada entre negócios privados e a intervenção política", mas reiterou que na Madeira a situação da "promiscuidade entre negócios e governação ultrapassa tudo e todos". 

O País está confrontado com uma nova crise política em consequência de negócios e negociatas que deixam mal a democracia. Toda esta realidade é o resultado da mais profunda promiscuidade entre o mundo dos negócios e a governação, da absoluta fusão entre o poder político e os grandes interesses económicos e financeiros. No entanto, o que se verifica no resto do País tem nesta Região uma gravidade incomparavelmente maior. Edgar Silva 

Para a CDU, "a Região Autónoma da Madeira não pode continuar a ser a campeã na suspeição e na percepção pública de práticas de corrupção, tráfico de influências e de criminalidade económico-financeira". 

Como afirmou Edgar Silva, "os compromissos da CDU colocam como inadiável a intervenção política de combate à corrupção estrutural, sistémica, que já faz parte da natureza do regime cristalizado na governação PSD na Região". 

Durante a iniciativa inserida no período de pré-campanha eleitoral, Edgar Silva defendeu que, na Região Autónoma da Madeira, "com ainda maior gravidade do que no resto do País, o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira é um combate a travar em defesa do regime democrático e pelo aprofundamento da democracia". 

No campo dos compromissos políticos, para a CDU "é cada vez mais actual e urgente a aprovação de um regime de incompatibilidades e impedimentos para detentores de cargos políticos que acabe, de uma vez por todas, com o “offshore” político".

"Esta Região não pode continuar a ser o único enclave no País, o único lugar em que vigora um regime de privilégio e favorecimento para quem exerce cargos políticos", rematou.