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Madeira

Greve na ARM paralisa estação da Meia Serra

Cerca de 30 trabalhadores estão concentrados em frente da Quinta Vigia

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A greve dos trabalhadores da Águas e Resíduos da Madeira (ARM) levou à paragem da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos (ETRS) da Meia Serra, que se constitui como a principal infra-estrutura do Sistema de Gestão de Resíduos Urbanos da Região Autónoma da Madeira.

"Ainda é cedo para adiantarmos um número exacto da adesão, mas a percepção que temos é que está a ser forte, com paragem por exemplo na Meia Serra, ou seja a incineradora está neste momento parada, e também existem outras unidades a trabalhar em serviços mínimos", adiantou Dário Ferreira, responsável do sindicato.

A paralisação, que se prolonga esta sexta-feira e que volta a acontecer no dia 3 de Março (segunda-feira), está a afectar vários serviços da empresa, incluindo a recolha e tratamento do lixo.

Durante esta manhã, cerca de 30 trabalhadores em greve concentraram-se junto à Quinta Vigia, em protesto contra a falta de resposta da administração da ARM às suas reivindicações. O sindicato que representa os funcionários do sector exige melhores condições laborais e salariais, alertando para a necessidade de uma “solução urgente”.

A ARM, tem cerca de 890 Trabalhadores, e o SITE relembra que “um terço dos seus trabalhadores (cerca de 296) continuam posicionados nos níveis 1 e 2, sendo o salário mínimo a aplicado na empresa para 2025 no valor de 919.58 euros, sendo um aumento de 0,5% do valor do Salário Mínimo Regional, conforme o definido no Acordo de Empresa”

"São razões suficientes para o SITE não ter assinado o acordo que consagra estas imposições. O SITE deixou o repto para que a ARM e a tutela apresentassem uma nova proposta para a negociação que se aproximasse às reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, não obtendo até hoje qualquer resposta", explica o sindicato.

Entre outras reinvidicações, este sindicato exige um aumento salarial de 17%, com o mínimo de 170 euros, a cada trabalhador e um aumento do Subsídio de Refeição no valor de 15 euros por cada dia de trabalho.