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Madeira

Renúncia da Quaresma destinada a paróquia de Katende, no Congo Kinshasa

Mensagem do Bispo do Funchal para esta Quaresma

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“Este ano, o Missionário do Verbo Divino P. Constantino Buapale, da paróquia de Katende, no Congo Kinshasa, com 18 mil habitantes, pediu-nos ajuda para conseguir um furo de captação de água potável e para equipar o Centro Hospitalar recentemente construído naquela localidade. É para ajudar nestas obras que iremos fazer a nossa 'Renúncia Quaresmal', a ser recolhida como habitualmente no Domingo de Ramos.”, disse o bispo do Funchal, D. Nuno Brás, aquando da sua mensagem da Quaresma.

D. Nuno Brás começa por referir que a esperança é uma virtude difícil, "mais difícil que a caridade", que nos leva a amar o próximo. "Mais difícil que a fé, essa atitude que nos leva a viver com Deus cada momento da nossa vida".

Face ao estado actual do mundo, nomeadamente conflitos e instabilidade internacional, nacional, mas também regional, D. Nuno Brás nota que vemos "à nossa volta o sofrimento e abandono de tantos, e sentimos as nossas dificuldades e derrotas…  Somos levados a pensar e a viver como se não houvesse outra solução para a vida a não ser o “salve-se quem puder!”. Somos levados à falta de esperança!"

"Mas a Páscoa de Jesus aí está, a garantir e a anunciar que a Vida Eterna venceu a morte; que o Bom Deus tem a última palavra sobre a história; que Jesus nos oferece o Seu Espírito de vida e amor", diz. 

Acrescenta que nesta Quaresma "preparemo-nos uma vez mais para celebrar a Páscoa, para tomar consciência da sua actualidade e da sua importância para o mundo. A certeza da ressurreição (de Jesus e nossa) diz-nos que a esperança não é um sonho, um optimismo vazio, mas que devemos caminhar para a Vida Eterna."

Termina, mencionando que nesta época não nos esqueçamos da oração, do jejum e da caridadem que são "as obras próprias da Quaresma."

"Nem esqueçamos o sacramento da Confissão. São “exercícios” que nos dispõem a sermos melhores filhos de Deus. É que a Páscoa exige que estejamos atentos aos sinais do Senhor que passa e quer caminhar connosco. Neste ano da graça que é o Jubileu de 2025, façamos Quaresma: caminhemos até à Páscoa. A ressurreição de Jesus dá-nos força e esperança", conclui.