Comitiva madeirense marca presença no XXVI Congresso da Juventude Popular na Costa da Caparica
Dezassete militantes madeirenses participam, este fim-de-semana, no Congresso Nacional da Juventude Popular, que decorre no Pavilhão Municipal da Costa da Caparica. Segundo nota à imprensa, este é um congresso marcado por uma disputa interna que há muito não acontecia e que "é muito positivo para o futuro desta juventude".
"É, também, uma luta histórica, pois apresentam-se nesta disputa pela liderança duas mulheres, Catarina Marinho e Enide Menezes, ambas militantes da juventude e uma delas sairá deste Congresso como a primeira líder mulher da estrutura que representa os jovens do CDS", explica.
O objectivo da comitiva madeirense é dar "voz aos jovens, identificando as suas dificuldades e problemas", numa forma de "relembrar e enaltecer o papel central da coligação Juventude Popular e CDS Madeira" que, "num cenário político, fortemente marcado pela instabilidade e irresponsabilidade política dos demais agentes, foram capazes de se destacar pela positiva, graças ao seu sentido de responsabilidade, seriedade e compromisso para com os madeirenses, colocando o seu bem estar acima dos interesses partidários".
Além disso, os madeirenses pretendem um apelo para que a Juventude Popular abandone bandeiras que categorizam como do século passado, nas quais se incluem a reversão do direto ao aborto, a campanha contra a eutanásia ou, ainda, que o seu discurso e luta políticas abandonem o foco anterior na defesa das touradas, passando a mesma a ser englobada e referida apenas em contexto de defesa do património e cultura.
"A esperança dos jovens congressistas madeirenses é modernizar, liberalizar e lançar a Juventude Popular no século XXI, focando-se nos problemas que afetam os jovens portugueses e madeirenses, deixando de lado quezílias menores que só dividem, em vez de agregar", termina.