JPP diz que há casas prontas que não são entregues porque esperam pela "caça ao voto"
O JPP denunciou, hoje, que no Porto Santo há casas novas, prontas a ser entregues, mas que se encontram fechadas pois estão “à espera de melhor ocasião para a caça ao voto”. Quem o diz é Carlos Silva, candidato pelo JPP às eleições regionais de 23 de Março.
Numa acção de pré-campanha, o deputado afirmou entender que "governar em função da mera conveniência eleitoral”, é “baixa chantagem e desrespeito por quem desespera por uma habitação”, trocando “as necessidades das famílias pela caça ao voto”.
O partido esteve com uma comitiva na ilha dourada para dar a conhecer o seu programa de governo para o Porto Santo e passar em revista assuntos adiados há anos pelo PSD. “O Porto Santo, tal como a Madeira, é uma ilha extraordinária”, começou o candidato. “Tem tudo! Tem recursos, tem clima, tem segurança, tem pessoas extraordinárias! E tem também desafios! Só não tem um Governo à altura desses desafios", considera.
Temos problemas na área dos transportes, na habitação, na saúde e no ambiente. Por isso é que o JPP defende que a 23 de Março é o momento da mudança! No JPP, não voltaremos as costas às pragas de escaravelhos e outras pragas que afectam as palmeiras e os dragoeiros e os pinheiros, nem permitiremos atentados na praia. Carlos Silva
Além disso, o partido comprometeu-se a não descansar enquanto não encontrar uma solução para os transportes aéreos e marítimos. Aliás, dirigindo-se ao administrador da Porto Santo Line, que esta semana desvalorizou “os impactos negativos” para as populações e a economia, afirmou: "Sim, senhor administrador, a ausência do navio tem impacto na vida e na economia do Porto Santo”.
Na área da Saúde, afiançou que o JPP quer dar condições aos enfermeiros para trabalhar e viver no Porto Santo. “Não mandamos parar as obras da Unidade de Saúde por mera conveniência eleitoral, por baixa chantagem. No JPP assumimos o compromisso com a habitação. Não vamos manter as casas novas e prontas para entrega fechadas por mera conveniência eleitoral, trocando as necessidades das famílias pela caça ao voto", aponta.
Carlos Silva diz que o JPP “está pronto” para governar, se for essa a vontade da população da Madeira e Porto Santo. O partido promete “trabalho, empenho, transparência e seriedade na solução dos problemas dos porto-santenses e madeirenses".