É imprescindível pôr em acção a credibilidade

No DN de 15 de fevereiro, do corrente ano, Página 3, em Política, com o título: “Ganho real não foi de 20%”; artigo do Ilustre Diretor do DN, Dr. Ricardo Miguel Oliveira, estando em destaque no início: “Albuquerque equivocou-se na abordagem o salário mensal bruto médio”; estando em destaque a foto, abrangendo três colunas, o a seguinte le-

genda: “Deduzida a inflação, entre 2015 e 2024 os trabalhadores tiveram um ganho de poder de compra de 10,4 euros”. O Sr. Diretor, Ricardo Miguel Oliveira, só se refere aos últimos 9 anos; mas, a classe média, e a classe baixa remediada, estão a ser espoliadas pelos governos, desde quando era presidente da República, o Dr. Cavaco Silva.

Só na minha reforma, já lá vão vinte anos, que os governantes deste país, estão a me usurpar, mais de 300 euros por mês.

No dia 16, no DN do mesmo mês, Página 5, com o título: “PS promete dar ‘Primeira Chave'; estando no princípio: “Cafôfo apresentou, ontem, programa público de apoio à aquisição de habitação”.

É louvável, a atitude do Sr. Professor Paulo Cafôfo, se preocupar com a situação, dramática, da população madeirense, visto o custo de vida ser elevado, e os seus salários; vencimentos ou ordenados, não serem o suficiente para viverem, com dignidade, numa habitação com as condições mínimas e necessárias.

A QUESTÃO DA FALTA DE MEDICAMENTOS

A falta dos medicamentos nos hospitais da RAM, é o Governo Regional não enviar, pontualmente, as verbas necessárias para os hospitais; para que estes possam pagar aos seus fornecedores.

O maior e o mais completo armazém de produtos farmacêuticos, que representavam dezenas de laboratórios de medicamentos na RAM, foi a firma: C. J. Sousa Andrade, Lda. cujo armazém estava situado na Rua dos Ferreiros e o seu escritório; logo acima da Rua dos Netos.

A firma encerrou portas, por causa da falta de pagamentos do Governo Regional, quando era presidente regional, o Dr. Alberto João Jardim, que as farmácias não pagavam, em devido tempo as faturas já vencidas, que o total das dívidas somavam dezenas de milhares de contos; não euros.

E foram muitas empresas que encerram portas, que causou muito desemprego, sendo o motivo, de muitos madeirenses, terem que emigrarem para outros países .

José Fagundes