CDS rebate críticas do PSD ao Orçamento de Santana
Martinho Rodrigues diz que oposição “exige mais, mas não diz como”
O presidente da Assembleia Municipal de Santana, Martinho Rodrigues, considerou “excessivas e contraditórias” as críticas do PSD ao Orçamento e Plano para 2026, aprovado com os votos favoráveis do CDS-PP e contra dos social-democratas.
Em reacção à posição do PSD, que classificou o documento como “pouco ambicioso, parco em soluções e desajustado à realidade do concelho”, Martinho Rodrigues sublinhou que a oposição “enumera áreas onde diz que falta investimento, mas não apresenta propostas exequíveis nem alternativas orçamentais concretas”.
O responsável centrista defendeu que o orçamento municipal, no valor de 11,3 milhões de euros, “é realista, responsável e compatível com as competências e os recursos da autarquia”, garantindo a continuidade dos apoios sociais, do investimento público e do funcionamento das instituições locais.
Sobre as críticas relativas à habitação, natalidade, apoios às famílias, tecido empresarial e à não repartição da taxa turística pelas freguesias, o presidente da Assembleia Municipal lembrou que “muitas dessas matérias dependem de enquadramento legal e financeiro externo ao município”, acusando o PSD de “misturar expectativas com limitações reais”.
Martinho Rodrigues rejeitou ainda a ideia de falta de visão estratégica, afirmando que Santana “tem registado evolução sustentada em áreas essenciais”, e considerou que o voto contra do PSD “resulta mais de uma posição política do que de uma análise responsável do documento”.