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Madeira

USAM antevê grande adesão à greve geral de amanhã

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A União dos Sindicatos da Madeira (USAM) reuniu-se, nesta tarde, para um balanço à preparação da greve geral de amanhã e acerto final das acções a empreender. No final, o coordenador da USAM manifestou a convicção de que vai haver uma grande adesão dos trabalhadores, no País, incluindo na Madeira.

Aliás, essa adesão deverá começar já hoje, com os trabalhadores de serviços que começam os seu turnos na noite e se prolonga pela madrugada. Deu os possíveis exemplos do SESARAM e de serviços municipais, em particular, na área da salubridade.

O dirigente sindical esclareceu, em resposta a dúvidas que têm surgido, que todas os trabalhadores, sindicalizados ou não, podem fazer greve e não precisam de dar conta prévia dessa decisão a ninguém, nem ao patrão, nem ao chefe (se for o caso).

Alexandre Fernandes reafirma haver razões "mais do que suficientes" para os trabalhadores fazerem greve, em face do proposto pelo Governo da República para o sector laboral: despedimentos sem justa causa; banco de horas individual; aumento da precariedade; destruição da contratação colectiva; ataque à parentalidade; e ataque ao próprio direito à greve.

Para ilustrar este último aspecto, o dirigente da USAM deu o exemplo dos serviços mínimos, decretados pelo Governo Regional, que considerou ilegais.

Os delegados sindicais estarão, já hoje e amanhã durante todo o dia, à porta dos locais de trabalho, num último apelo à greve. São os popularmente designados de piquetes de greve.