Evolução do sector da saúde não é unânime
A social-democrata Joana Silva, no período antes da ordem do dia, em mais uma sessão plenária, focou no trabalho do Executivo Regional na área da saúde, dando nota de um sector que prima por uma estratégia de equidade, igualdade e pluralidade. “Ninguém fica para trás”, assegurou.
Na sua intervenção disponibilizou alguns números sobre as campanhas de vacinação e os rastreios realizados no Serviço Regional de Saúde da Madeira. Reforçou que a estratégia de prevenção é importante para uma “comunidade protegida e informada”. Disse ainda que o Governo Regional tem colocado as pessoas em primeiro lugar.
A Região conta já com 7 mil imunizações levadas a cabo contra a covid-19 e cerca de “30 mil contra a gripe”. Registou também que fomos a primeira Região a lançar a campanha de sensibilização do Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Nos pedidos de esclarecimento à parlamentar do PSD, a socialista Marta Freitas lembrou os tempos máximos de resposta garantida e os tempos de espera, que excedem em muito o ideal pretendido pelos utentes, bem assim os profissionais de saúde que continuam a aguardar progressão na carreira.
A parlamentar do PS disse, entre outros aspectos, que “a proporção de altas problemáticas tem valores acima dos números nacionais” e que há casos de cancro cuja incidência é mais elevada na Madeira.
Os deputados do PSD, Cláudia Perestrelo, Rafaela Fernandes e Sérgio Freitas saíram em defesa do Serviço Regional de Saúde, com este último a mostrar que um dos exemplos "claros do compromisso" do Governo Regional são as campanhas de vacinação.
Já Rafaela Fernandes lançou um tema pertinente, relativo aos médicos de família e as listas das unidades de saúde, defendendo mesmo a revisão de algumas regras que condicionam o funcionamento da Medicina Geral e Familiar.
Carlos Silva, do JPP, quis saber onde se enquadra, nesta evolução da saúde, a paragem da unidade local de saúde no Porto Santo. Pediu ainda melhores condições para os profissionais de saúde.
Sobre isto, Joana Silva disse não perceber a insistência do JPP e assegurou que está em curso a adjudicação da segunda fase da obra. Lembrou que os utentes do Porto Santo não estão sem cuidados.