Portugal condena ataque russo de grande escala contra Kiev
O Governo português condenou hoje o ataque russo de grande escala contra Kiev que matou seis pessoas e feriu outras 35 na capital ucraniana, expressando condolências às famílias das vítimas.
"Portugal condena firmemente um dos piores ataques a Kiev desde o início da guerra, com pesadas consequências civis", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X.
A diplomacia portuguesa endereçou ainda as suas "sentidas condolências às famílias das vítimas" e expressou solidariedade para com as autoridades e o povo ucraniano.
Segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher grávida.
O relatório da força aérea ucraniana indicou que as forças russas lançaram na noite passada um total de 430 drones e 19 mísseis de vários tipos contra toda a Ucrânia.
Cerca de 300 dos drones utilizados pela Rússia eram drones de longo alcance Shahed (de fabrico iraniano), um número invulgarmente elevado para este tipo de ataques russos, de acordo com a agência de notícias espanhola EFE.
A melhoria da eficácia das defesas aéreas foi sublinhada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa das suas mensagens sobre o ataque.
Depois de receber uma avaliação do ataque por parte do exército, Zelensky sublinhou o papel dos sistemas de mísseis Patriot na resposta da Ucrânia a este novo e maciço ataque russo.
A Ucrânia recebeu dois sistemas Patriot adicionais da Alemanha no início deste mês e está a comprar novos mísseis para esta tecnologia antiaérea aos Estados Unidos, com dinheiro dos seus parceiros europeus.
Zelensky afirmou que espera reforçar ainda mais as suas defesas aéreas com "sistemas capazes de abater mísseis balísticos", como os Patriots, que também provaram ser a única garantia contra os mísseis hipersónicos Kinzhal da Rússia.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, anunciou também hoje que vai disponibilizar mais 150 milhões de euros para a compra de armamento norte-americano para a Ucrânia.