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Eleições Autárquicas Madeira

Rui Caetano afirma que "o Funchal não se vende, o Funchal defende-se"

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O candidato do PS à Câmara Municipal do Funchal afirma que "este é o momento de escolher quem está verdadeiramente ao serviço do Funchal" e indica que "é tempo de recuperar o Funchal, de pôr fim à submissão e à falta de visão, de devolver a cidade aos funchalenses".

No penúltimo dia de campanha para as eleições autárquicas, Rui Caetano reforça o pedido aos funchalenses para que lhe deem a oportunidade de mostrar que é possível governar e planear a cidade em prol das pessoas e não dos interesses económicos. “O Funchal não se vende, o Funchal defende-se”, adianta o socialista, alertando para o facto de a cidade estar a ser ameaçada pela especulação imobiliária e pelos interesses turísticos e económicos, levando a que os funchalenses estejam a ser “expulsos”.

Rui Caetano critica o facto de o custo de vida estar a subir, com as famílias a lutarem  para viver com dignidade, sendo que o PSD "limita-se a assistir, a prometer e a nada fazer". "Durante quatro anos tiveram todas as oportunidades para agir e falharam. Não travaram a perda de habitação acessível, não contiveram o turismo descontrolado e não protegeram quem cá vive. Agora, em tempo de eleições, regressam com as mesmas falsas promessas e com o mesmo engodo para caçar votos, tentando convencer os funchalenses de que desta vez será diferente”, denuncia, acrescentando, contudo, que “o Funchal já percebeu que nada muda com o PSD”.

Além disso, o candidato do PS alertou para as consequências de voltar a ter uma câmara da mesma cor política do executivo madeirense, referindo que Miguel Albuquerque “quer colocar um delegado do Governo Regional na Câmara do Funchal, transformando a autarquia num prolongamento do poder regional e retirando autonomia à cidade”.

O Funchal não precisa de um delegado do Governo, precisa de um presidente que defenda os funchalenses e que governe ao serviço das pessoas, e não dos interesses partidários ou económicos. Rui Caetano

Rui Caetano frisa, por isso, que o PS é "a verdadeira alternativa", com um "projecto claro para um Funchal planeado, equilibrado e justo, onde o desenvolvimento económico não se faça à custa da habitação, da mobilidade ou da qualidade de vida dos cidadãos". “Queremos uma cidade organizada, humana e sustentável, pensada para as pessoas e para o futuro”, remata.