NATO declina comentar possível envio de míssies Tomahawk dos EUA
O secretário-geral da NATO declinou hoje comentar a possibilidade de os Estados Unidos disponibilizarem mísseis de longo alcance à Ucrânia, mas considerou existir armamento a que só Washington pode dar acesso.
"Não vou entrar nisso porque isso são decisões que cabem apenas aos aliados", respondeu Mark Rutte, em conferência de imprensa no final de uma reunião ministerial no quartel-general da NATO, em Bruxelas.
No entanto, o secretário-geral da NATO disse estar "feliz por haver um encontro entre o Presidente [dos EUA, Donald] Trump e o Presidente [da Ucrânia, Volodymyr] Zelensky".
"É bom que estejam a trabalhar em conjunto", comentou, sem referir os mísseis de longo alcance BGM-109 Tomahawk.
Mark Rutte também anunciou que pelo menos 16 Estados-membros da Aliança Atlântica já anunciaram que iam participar na iniciativa de compra de armamento pelos países europeus da NATO aos EUA, para ser enviado para a Ucrânia.
Interpelado sobre se Washington devia fazer parte deste esforço de apoiar a Ucrânia em vez de só vender armamento, Mark Rutte considerou existir "armamento que só os EUA podem providenciar", sem responder diretamente à questão.