“A tendência é realmente positiva. Temos já assegurado que mantemos as juntas do Caniçal, Porto da Cruz e Água de Pena. Perdemos o Santo da Serra”.

Dados avançados pelo candidato socialista à Câmara Municipal de Machico, Hugo Marques, na sede do PS, quando ainda não há números oficiais.

Nestas autárquicas são candidatos à Câmara Municipal de Machico: Hugo Marques (PD); Luís Ferreira (PSD/CDS-PP), Luís Martins (JPP), António Nóbrega (IL), Duarte Aveiro (Chega), Pedro Carvalho (CDU) e António Roque (PTP).

O município de Machico foi um dos que viveu alternância política nas últimas décadas, tendo sido governado pela UDP, pelo PS e pelo PSD.

Nos últimos 12 anos, foi liderado pelo socialista Ricardo Franco, que chegou ao fim dos mandatos autárquicos permitidos por lei.

A freguesia de Machico é actualmente presidida pelo socialista Alberto Manuel Nunes de Olim, que exerce o cargo desde 2017 e deixa agora o cargo nestas eleições, por ter atingido o limite de mandatos.

Nestas Autárquicas, é candidato pelo PS Pedro Viveiros. Às restantes juntas de freguesia concorrem: João Paulo Mendes (Porto da Cruz), Magno Mendonça (Água de Pena), Emanuel Santos (Caniçal) e Gabriel Gouveia (Santo da Serra). 

Pela coligação PSD/CDS-PP concorrem às juntas de freguesia deste concelho: Miguel Costa (Machico), licenciado em antropologia, André Belo (Água de Pena), licenciado em gestão, Aurélio Gouveia (Santo António da Serra), licenciado em ciências sociais, Nelson Calaça (Caniçal), licenciado em enfermagem, e Carlos Abreu (Porto da Cruz), empresário.

Nas eleições autárquicas de 2021, estavam inscritos 10.775 eleitores, dos quais 5.738 exerceram o seu direito de voto. Registaram-se 0,70% de votos em branco (40 votos) e 1,83% de votos nulos (105 votos). Foram atribuídos 13 mandatos no total. O Partido Socialista (PS) foi o vencedor, obtendo 54,23% dos votos (3.112 votos) e conquistando 8 mandatos. A coligação PSD/CDS-PP ficou em segundo lugar, com 32,05% (1.839 votos) e 5 mandatos. O Juntos pelo Povo (JPP) alcançou 5,14% (295 votos), a Iniciativa Liberal (IL) 2,54% (146 votos), o Chega (CH) 2,13% (122 votos), a coligação PCP-PEV 0,92% (53 votos) e o Partido Trabalhista Português (PTP) 0,45% (26 votos), não tendo nenhum destes últimos obtido mandatos.