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Pequim diz que taxas alfandegárias não beneficiam China, EUA ou o mundo

Foto Shutterstock
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O Ministério do Comércio chinês afirmou hoje que a imposição pelos Estados Unidos de taxas alfandegárias sobre bens chineses "não beneficiariam a China, os Estados Unidos ou o mundo", face às ameaças do líder norte-americano, Donald Trump.

O porta-voz da pasta, He Yadong, disse em conferência de imprensa que o seu país "manteve sempre uma posição consistente" sobre o aumento das taxas.

"A China está disposta a trabalhar com os EUA para colocar as relações económicas e comerciais entre os dois países numa direção estável, saudável e sustentável", afirmou.

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Questionado sobre se o seu ministério já comunicou com a equipa comercial da nova administração norte-americana, He disse que a China "mantém sempre o contacto com as autoridades competentes" nos Estados Unidos.

A diplomacia chinesa assegurou na quarta-feira que "não há vencedores numa guerra comercial", depois de Trump ter avançado que está a considerar impor taxas de 10% sobre as importações chinesas em retaliação pelo fluxo de fentanil.

"Estamos a falar de uma taxa de 10% com base no facto de eles estarem a enviar fentanil para o México e para o Canadá", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca, na terça-feira.

O líder republicano referiu que falou "no outro dia" com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e que este lhe disse que não queria essa "porcaria" no país. No ano passado, foram registadas cerca de 70 mil mortes nos Estados Unidos devido ao consumo daquele opioide sintético.

Membros da equipa de Trump incluíram na segunda-feira a China, juntamente com o Canadá e o México, entre os países cuja relação comercial com os EUA seria revista pelo republicano, que lançou uma guerra comercial contra a nação asiática durante o seu primeiro mandato (2017-2021).

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