Na primeira noite em que o Serviço de Urgência do Centro de Saúde de Santana abriu durante a noite, 12 anos depois do seu encerramento, foram atendidos apenas quatro doentes, sendo que apenas um deles apresentava um quadro clínico realmente urgente.

A informação foi adiantada aos jornalistas por Eduardo Freitas, director desta unidade de saúde do Norte da Ilha, uma das quatro que passaram a funcionar com urgências 24 horas. Câmara de Lobos, Porto Moniz e Ribeira Brava são os restantes.

Já Miguel Albuquerque apontou o reforço de recursos humanos, nomeadamente médicos, como razão que terá motivado está decisão, há muito reivindicada pela população. Esta medida representa um investimento de três milhões de euros por ano, num montante mensal de 300 mil euros.

O presidente do Governo Regional recusou tratar-se de uma medida eleitoralista, como apontou Dinarte Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Santana.

A respeito das declarações do autarca, que, esta manhã, à Antena 1 Madeira, dava conta de que esta decisão era "gozar com a população" e que só tinha ido por diante porque uma pessoa conhecida de Miguel Albuquerque se terá sentido mal durante a noite, levando a um recuo das mais altas instâncias da Saúde, o governante classificou de "uma parvoíce", "bacoradas e parvoíces", dizendo que não estaria para o aturar.