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Regionais 2024 Madeira

Chega exige mais apoios para "quem trabalha e cria emprego"

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O Chega considera que é necessário dar mais apoios àqueles que trabalham, mas também  a quem cria emprego. A candidatura às eleições regionais, encabeçada por Miguel Castro, visitou, hoje, a Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), onde foi recebida pela direcção.

As condições de trabalho do comércio regional, a influência do sistema fiscal na competitividade das empresas, a aplicação das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e os principais problemas que se colocam àqueles que querem inovar, trabalhar e investir na Região foram assuntos que estiveram a ser debatido ao longo do encontro.

Estamos naturalmente preocupados com os grandes desafios que os trabalhadores e as empresas enfrentam hoje em dia, a começar pela pesada carga fiscal. É obvio que não conseguimos ser competitivos enquanto o estado onerar quem trabalha da forma como tem feito. Miguel Castro

O candidato fez questão de 'apontar o dedo' a Miguel Albuquerque, acusando-o de falta de empenho no alívio fiscal, afirmando que "o PSD de Miguel Albuquerque não faz tudo o que poderia e deveria fazer para ajudar as famílias, as empresas e os empresários que criam emprego e dinamizam a economia madeirense".

“Os madeirenses têm de saber que o PSD pode baixar impostos, mas não o faz, porque prefere ter os cofres do governo cheios a deixar o dinheiro nos bolsos de quem se sacrifica de sol a sol para colocar comida em cima da mesa e dar uma vida digna à família. Isto é uma enorme falta de vergonha!”, considera.

Por fim, no que respeita ao PRR, o cabeça-de-lista mostrou-se preocupado com a forma como as verbas estão a ser utilizadas, uma vez que considera que as mesmas devem ser usadas para estimular a economia e aumentar a qualidade de vida das populações.

“O dinheiro que vem da Europa, ao abrigo do PRR, tem de ser canalizado para resolver problemas como a falta de habitação, a pobreza galopante, o aprofundamento das assimetrias sociais, as dificuldades das famílias e a competitividade das empresas. Esse dinheiro não é para enriquecer as empresas amigas do regime com obras do governo", termina.