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Detido activista venezuelano alegadamente ligado a plano para assassinar Maduro

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O Ministério Público da Venezuela anunciou a detenção do ativista Carlos Julio Rojas, acusado de de ser "o instigador" e "operador logístico" de uma alegada tentativa de homicídio do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

"O Ministério Público anuncia a detenção hoje [segunda-feira] de Carlos Julio Rojas, alvo de um mandado de captura", acusado de "ser o instigador e operador logístico da tentativa de assassínio contra o chefe de Estado Nicolás Maduro", escreveu o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, na rede social X (antigo Twitter).

O Ministério Público associou Rojas a uma alegada tentativa de homicídio que levou à detenção de dois membros do Vente Venezuela, o partido político da líder da oposição Maria Corina Machado, inelegível para se candidatar às eleições presidenciais de 28 de julho.

Em 25 de março, quando apresentou a candidatura ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro denunciou uma conspiração contra ele, anunciando a detenção dos dois homens.

A Vente Venezuela qualificou estas acusações de "infundadas".

Sete membros da equipa de campanha de Machado foram detidos nas últimas semanas e outros sete, que se refugiaram na residência da embaixada argentina, são alvo de mandados de captura.

"A perseguição está a intensificar-se na Venezuela. Dois homens vestidos de preto raptaram o ativista e jornalista Carlos Julio Rojas na segunda-feira, 15 de abril, em Caracas", afirmou a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos Provea no X.

Até à data, existem 269 "presos políticos" na Venezuela, de acordo com a ONG Foro Penal.