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Madeira

Chega considera que "bombeiros não andam a ser tratados com seriedade"

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Francisco Gomes prometeu lutar por um número de compromissos para com os bombeiros, algo que consta do programa eleitoral do Chega. O deputado eleito à Assembleia da República pelo CH reuniu com o Sector dos Bombeiros Profissionais das Associações Humanitárias do Sindicato Nacional da Protecção Civil, com vista a abordar várias questões que afectam estes profissionais.

A aprovação do estatuto profissional dos trabalhadores das associações humanitárias, a antecipação da idade da reforça para os sessenta anos, o pagamento do subsídio de turno e das horas nocturnas, a equiparação profissional aos bombeiros sapadores, os baixos salários e a classificação da profissão de bombeiro como profissão de risco e de desgaste rápido foram alguns dos temas trazidos à reunião pelos representantes dos bombeiros. De acordo com o partido, são assuntos que já se 'arrastam' há demasiado tempo.

Os bombeiros não estão a exigir absolutamente nada que não mereçam, que já não lhes tenha sido prometido ou que não se enquadre no mais lógico senso-comum. Não podemos ter homens que arriscam a sua vida diariamente, que se sacrificam e que dão o seu melhor para que nós possamos viver a nossa vida em paz a receberem salários de miséria e a serem tratados de forma injusta e discriminatória Francisco Gomes

Para Francisco Gomes, “a equiparação profissional, o pagamento do subsídio de turno e das horas nocturnas, a falta de definição em torno do estatuto e todo o contexto de baixíssimos salários que estes homens têm de enfrentar podem ser resolvidos. Para tal, basta que o Estado cumpra com as suas obrigações e deixe de desperdiçar tanto dinheiro nos tachos e nos subsídios a pessoas que podem trabalhar, começando a olhar com muita mais seriedade para quem arrisca a sua própria vida por nós".