Sobre Zandingas e o clima

No DN de 27 de janeiro de 2024, em OPINIÃO, página 26, com título: “Zandingas”; do digníssimo analista, Dr. José Júlio, estando no 2.° parágrafo o seguinte:

“Personagem estranha cuja origem há quem diga ser da Madeira, outros, o Brasil, que se dizia teósofo, mentalista, parapsicólogo, espiritualista, psicoterapeuta, espiritualista de crenças africanas, etc. etc.”.

Conheci o parapsicólogo Zandinga, no ano de 1976, quando ele foi à gráfica, denominada de Tipografia Andrade, para dar encomenda de 200 cartões tipo comercial, com a sua publicidade, tendo-me informado que era para a classe média e alta da cidade do Funchal e disse-me que ia à Quinta Vigia, em determinado dia e hora já marcada com o presidente da RAM, Sr. Dr. Alberto João Jardim.

Certo dia um jornalista, numa entrevista com o Dr. Alberto João Jardim, quando lhe perguntou quem era o seu conselheiro, o Dr. Alberto João Jardim lhe respondeu que o seu conselheiro era o seu travesseiro.

No DN de 31 de janeiro do corrente ano, na página 14, em Região, com o título: “Chuva hoje, poeira o resto da semana”. Estando uma foto com a legenda do seguinte: “A concentração de poeiras oriundas de África atinge a Europa e estendo-se até ao continente americano”.

Nos anos 40 do século XX, esporadicamente tínhamos as poeiras do Saara, o maior deserto do mundo.

O facto de estarmos a sofrer as suas consequências, das suas poeiras com muita frequência, foi terem queimado e destruído grande parte da nossa floresta da Laurissilva; como, também, a grande floresta da Amazónia, que já foi destruída mais de 30% da sua grandeza.

São os seres humanos, os maiores predadores do equilíbrio da natureza, sendo, também, os primeiros responsáveis para a sua regeneração.

É o animal homem: sem escrúpulo; dominador; irresponsável; o maior causador do desequilíbrio da natureza, sendo todos os seres desumanizados, os grandes responsáveis pelos grandes danos causados à natureza!

José Fagundes