Duplo efeito

Pedro Nuno Santos (PNS) usa o Chega como arma de arremesso político contra a coligação da AD apoiado por um círculo de jornalistas e comentadores/as políticos/as “apartidários” cujo objectivo é denegrir tudo o que Luís Montenegro e a coligação AD digam na campanha eleitoral em curso, com interpretações tendenciosas para condicionar a percepção dos eleitores como se estes fossem estúpidos e incapazes de entender por si próprios sem necessidade de “explicadores” as mensagens das diversas forças políticas.

Aconteceu na campanha eleitoral das anteriores legislativas com as propostas políticas de Rui Rio escamoteadas e adulteradas em favor das mentiras e insinuações torpes de António Costa (AC) para colar o PSD ao Chega.

Na governação de AC a RTP e alguns media privados receberam do Estado 1.100 mil milhões de euros o que talvez explique em parte esse apoio descarado e desproporcionado ao PS.

Comentadores/as que sempre ajudaram AC a desresponsabilizar o PS pela pré-bancarrota do País como se não fosse esta que obrigou à vinda da Troika – à austeridade, corte de pensões e salários – a fim de podermos obter o empréstimo que permitiu evitar a bancarrota.

Foi o governo PSD/CDS que em 4 anos (a Grécia demorou 8) evitou a bancarrota, recuperou a economia do País e de um défice de 11% e pôs as contas certas, permitindo a reposição das pensões e dos rendimentos.

Durante 8 anos e mesmo com uma maioria absoluta AC foi incapaz de esboçar uma única reforma, pelo que é de todo caricata a afirmação de PNS de “prosseguir” as reformas que nunca existiram e que deveriam ter sido iniciadas em 2015, quando saímos do programa de resgate, mas que AC sempre inviabilizou pois o seu objectivo primordial foram os interesses partidários do PS e não os interesses de Portugal.

Tal como com AC temos agora PNS dependente do Chega sem ideias nem propostas para melhorar o futuro do País.

O eventual voto nos fascistas do Chega terá um duplo efeito, favorecer o PS e prejudicar a democracia.

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