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Madeira

Funchal foi das cidades onde oferta de quartos para arrendar mais desceu

No país, este segmento de mercado imobiliário aumentou 53% num ano, mas na capital madeirense baixou 64%

Foto Shutterstock
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O mais recente estudo da plataforma online do sector imobiliário 'Idealista' dá conta que a oferta de quartos para arrendar em Portugal aumentou 53% no último ano, mas no Funchal este mercado baixou 64%, com os preços a subirem 29%. A capital madeirense figura entre as capitais de distrito/região autónoma onde este negócio carece de mais oferta, mas também onde os preços são mais altos.

"Apesar do aumento na disponibilidade de quartos no mercado, os preços subiram 25% durante o mesmo período, custando 420 euros por mês" na média nacional, segundo um estudo publicado e divulgado hoje por este marketplace imobiliário, que congrega as ofertas disponibilizadas nas plataformas, agências imobiliárias e por particulares na internet.

"Analisando as capitais de distrito, a oferta subiu em quase todas as cidades, com exceção de Évora (-66%), Funchal (-64%), Aveiro (-29%), Viana do Castelo (-13%) e Faro (-8%), onde há menos quartos disponíveis para arrendar no mercado", refere. "Por outro lado, a oferta disparou em Vila Real (457%), Guarda (230%), Viseu (163%), Castelo Branco (134%), Bragança (122%), Lisboa (121%), Beja (120%), Coimbra (74%), Santarém (72%), Leiria (54%), Ponta Delgada (53%), Porto (16%), Braga (6%) e Setúbal (1%)".

Preços sobem em todo o lado

Diz o Idealista que "apesar do aumento da oferta na maioria das cidades, os preços continuaram a sua trajetória de subida. Viseu foi onde os quartos para arrendar mais subiram de preço, 35% num ano. Seguem-se Lisboa (32%), Funchal (29%), Bragança (25%), Santarém (25%), Leiria (25%), Setúbal (25%), Vila Real (23%), Guarda (20%), Beja (20%), Viana do Castelo (20%), Castelo Branco (18%) e Porto (18%). As menores subidas de preço foram em Évora (7%), Coimbra (7%), Ponta Delgada (10%), Aveiro (11%), Braga (12%) e Faro (15%)".

Em termos de preço, "Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros", em média "550 euros por mês. Seguem-se o Porto (415 euros/mês), Braga (350 euros/mês), Setúbal (330 euros/mês), Faro (330 euros/mês), Funchal (325 euros/mês), Aveiro (312 euros/mês), Bragança (300 euros/mês), Santarém (300 euros/mês), Leiria (300 euros/mês), Vila Real (300 euros/mês), Viana do Castelo (300 euros/mês), Ponta Delgada (300 euros/mês), Coimbra (300 euros/mês) e Évora (300 euros/mês). Por outro lado, os quartos mais baratos para arrendar, encontram-se na Guarda (200 euros/mês), Castelo Branco (220 euros/mês), Beja (250 euros/mês) e Viseu (290 euros/mês)".

Perda de interesse das pessoas

Continuando na análise dos dados, refere que "o aumento da oferta de quartos disponíveis para arrendar causou uma redução de 44% no número de interessados por quarto ao longo de um ano", o que até faz sentido dado todo o contexto, onde é mais caro e há menos oferta, mais difícil se torna as pessoas conseguirem o quarto certo.

"Foi em Lisboa onde o número de contactos por quarto mais desceu, 66% nos últimos doze meses", realça o Idealista. "Seguem-se Beja (-57%), Viseu (-53%), Vila Real (-51%), Guarda (-50%), Leiria (-36%), Santarém (-35%), Coimbra (-32%), Porto (-26%), Bragança (-16%), Setúbal (-10%), Viana do Castelo (-10%), Ponta Delgada (-8%) e Funchal (-5%). Já em Castelo Branco o número de interessados por quarto manteve-se estável. Por outro lado, os interessados por quarto aumentou 403% em Évora, seguindo-se Aveiro (66%), Faro (38%) e Braga (11%)", afirma.

Como se faz o estudo

"Para a realização deste estudo foram consideradas apenas as cidades com uma base estável no Idealista durante o período analisado e com uma amostra representativa de anúncios de quartos para arrendar", explica a metodologia para a realização do estudo.

"O Idealista tornou-se numa referência para todos aqueles que procuram partilhar casa, tanto pela facilidade de utilização como qualidade da informação", sendo que "a opção disponibilizada pelo idealista de procurar um companheiro de casa para iniciar com ele o processo de pesquisa de um alojamento, tem um grande sucesso entre os utilizadores portugueses e estrangeiros que se deslocam ao nosso país e que pretendem encontram um quarto desde os seus locais de origem. Uma das grandes vantagens são as diferentes opções linguísticas disponíveis no idealista: além do português está acessível o inglês, alemão, francês, russo, espanhol, italiano, sueco, holandês, finlandês, polaco, romeno, dinamarquês, chinês e grego", acrescenta.