“Quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos”

No rescaldo eleitoral para as legislativas regionais, a estabilidade política está na figura da candidata do PAN, Mónica Freitas?

Muitos ficaram a conhecê-la pelo que diz no podcast “Masturbador Virtual” e sobretudo por um episódio especial de Natal, chamado “Jesus, Natal e merdas”, muito partilhado, em que são usados bastantes palavrões para comentar política e questões de igualdade de género.

Entre outras atabalhoadas, disse:

“Eu acho que a Maria era uma gaja super rebelde”;

“Ela engravidou de um gajo que nem era sequer o suposto companheiro na altura e ainda assim consegue passar uma imagem de Virgem a toda a sociedade”;

“Quer dizer, as putas da rua toda a gente critica, a Virgem Maria... Uau!”; “Acham que a Virgem Maria teve um orgasmo?”;

“Eu acho que somos comandados por velhos”;

“A idade não é sinónimo de experiência de vida”, autora Mónica Freitas, 27 anos.

Percebe-se que esta feminista destratou muita gente.

Inclusive, o Alberto João Jardim que é também visado neste Poscast.

Então agora qual é o relacionamento que resta entre a coligação PSD/CDS, que ganhou as eleições para formar Governo, e o Clero madeirense?

Grande facada, o Albuquerque caiu como um pato nesta paródia ridícula.

Que dirá o Barreto do CDS, partido conservador inspirado pela democracia Cristã?

Eis o expoente máximo da pequenez.

Fica o provérbio: “Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos.”

Duarte Mendonça