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Desporto

Estoril derrota Leixões no arranque da fase de grupos da Taça da Liga

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Foto LUSA/Arquivo

O Estoril Praia derrotou hoje, fora, o Leixões, por 2-1, no jogo inaugural do Grupo D da Taça da Liga de futebol, marcado pela expulsão do leixonense Wakaso com a partida ainda empatada.

O encontro começou a todo o gás, com um golo para cada equipa nos oito minutos iniciais, o primeiro para o Estoril, por Cassiano, e o segundo, por Léo Bolgado, e assim continuou nos 15 minutos seguintes com mais lances de perigo junto às duas balizas.

O golo decisivo iria ser apontado por Heriberto Tavares aos 62 minutos com um pontapé forte, colocado e sem qualquer hipótese para o guarda-redes Ricardo Ribeiro. Vasco Seabra não podia querer melhor estreia no comando técnico do Estoril.

Cassiano abriu o marcador aos dois minutos depois de uma boa assistência de Heriberto Tavares, que o deixou isolado diante de Ricardo Ribeiro, que nada pôde fazer face à bola 'picada' pelo avançado.

Quatro minutos depois, Adriano Amorim assistiu João Amorim no corredor direito e este cruzou para Rafa, que, já bem dentro da área contrária, embora descaído sobre esquerda, atirou, tendo a bola sido bloqueada pela defesa do Estoril.

O empate surgiu aos oito minutos. Fabinho cobrou um livre no lado direito e Léo Bolgado deu-lhe o melhor seguimento, cabeceando colocado e batendo o guarda-redes estorilista.

O Leixões, da II Liga, não se intimidou face ao Estoril, da I Liga, e o encontro beneficiou com isso, pois as duas equipas jogaram olhos nos olhos, ofereceram um bom espetáculo e as diferenças de estatuto entre ambas quase não se notaram.

Tudo mudou, porém, aos 39 minutos num lance em que Wakaso cometeu uma falta imprudente sobre Mateus Fernandes e viu o cartão vermelho direto, deixando o Leixões reduzido a dez jogadores.

A segunda parte abriu com um ataque leixonense que Paulité, com melhor pontaria, podia ter transformando no segundo golo da sua equipa e esse lance marcou o princípio do fim das esperanças leixonenses num bom resultado.

Em inferioridade numérica, a equipa de Matosinhos recuou as suas linhas e preferiu esperar pelo Estoril em terrenos próximos da sua área em vez de pressionar.

O Estoril respondeu explorando mais os corredores laterais, na expectativa de, assim, ter mais espaço para os seus ataques e para cruzamentos, mas não seria por aí que a equipa iria fazer o seu segundo golo.

A paciência estorilista deu frutos aos 62 minutos, altura em que Heriberto Tavares, em posição frontal à baliza contrária, aproveitou uma bola rechaçada pela defesa leixonense para desferir um remate potente e muito colocado bater Ricardo Ribeiro, fazendo o 2-1.

Depois do segundo golo do Estoril, o jogo como que acabou de vez, porque as dificuldades do Leixões para ter bola e sair do seu meio-campo defensivo foram-se agravando com o tempo, apesar da equipa se ter mantido quase sempre organizada a nível defensivo.

O Estoril instalou-se então no meio-campo defensivo leixonense e guardou a bola, correndo poucos riscos ante um opositor diminuído pela expulsão do médio Wakaso e que praticamente só através de bolas paradas logrou aproximar-se da baliza adversária.