Fecho de escolas "agravou desigualdades" no Curral dos Romeiros, aponta a CDU
Candidatura à Assembleia Legislativa da Madeira organizou iniciativa política junto a mais uma escola desativada na Região
Hoje, no Curral dos Romeiros, onde foi desactivada a escola da localidade, Edgar Silva, voltou a abordar o impacto do fecho de escolas no agravamento das desigualdades sociais na Região.
"Depois de ser fechada uma escola, depois de os governantes terem decretado a morte de uma escola pública, em cada um desses lugares houve um constrangimento estrutural ao progresso", declarou.
De acordo com a CDU "é na Madeira que se registam as mais acentuadas desigualdades sociais de todo o país e, "com o fecho de escolas, as políticas de exclusão dinamizadas por este Governo Regional ainda se intensificam mais ferozmente", apontou o cabeça-de-lista da CDU às Eleições de 24 de Setembro.
"Fechar a escola foi igual a abandono social. A escola está fechada, faltam projectos de desenvolvimento local, faltam iniciativas de animação social, faltam os investimentos na humanização das zonas altas. E desde que foi decretado pelos governantes o fecho da escola, a ideia que fica interiorizada é a de que os governantes desistiram daquele lugar, abandonaram aquele povo", reforçou Edgar Silva, insistindo que "não existe um único caso na Região Autónoma da Madeira em que, depois do encerramento de uma escola, não tenha sucedido o retrocesso social".
A cada escola fechada seguiu-se sempre um ainda mais fundo processo de agravamento das desigualdades sociais e territoriais. As localidades que já eram pobres ficaram ainda mais vulneráveis. As comunidades que já experimentavam muitas desvantagens sociais viram aprofundar-se ainda mais as diferenças no interior desta terra.
Edgar Silva concluiu, dizendo que "os fabricadores de desigualdades não podem continuar a imperar nesta Região".
