Mundo

Saiba o que hoje é notícia

None

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) entrega um documento de protesto e apelo ao primeiro-ministro, António Costa, "para demonstrar o desagrado e as consequências em torno das declarações insultuosas do presidente da Agência de Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) para com os bombeiros e os municípios e o sentimento de abandono que os bombeiros estão votados".

O gesto de protesto dos bombeiros decorre das declarações do presidente da AGIF, Tiago Oliveira, que no parlamento, em julho, questionou perante os deputados o facto de os "corpos de bombeiros receberem em função da área ardida", considerando o "objetivo perverso".

O presidente da AGIF sublinhou também que "há municípios a gastar meio milhão de euros, uma barbaridade de dinheiro nos bombeiros, quando não gastam dinheiro a gerir a floresta", sendo necessário equilibrar a prevenção e o combate.

De acordo com a LBP trata-se de um ato simbólico que envolve os órgãos sociais da Liga, os dirigentes das federações de bombeiros, comandos e bombeiros.

Hoje, também é notícia:

DESPORTO

O Sporting de Braga defronta o praticamente desconhecido Backa Topola, em casa, pelas 20:00, para a primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões de futebol, a cuja fase de grupos tenta chegar pela terceira vez.

Os bracarenses têm 100% de sucesso nas fases preliminares da Liga dos Campeões, já que as superaram nas duas vezes em que as disputaram, em 2010/11 e 2012/13, mas para repetir o feito têm que eliminar o vice-campeão sérvio e disputar ainda um play-off de acesso à fase de grupos.

O encontro da segunda mão da terceira pré-eliminatória está agendado para 15 de agosto, na Sérvia.

Caso se apure para o play-off, o conjunto minhoto terá pela frente o vencedor da eliminatória entre os gregos do Panathinaikos e os franceses do Marselha.

LUSOFONIA

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera a partir de hoje uma cimeira com líderes de países amazónicos para promover um novo modelo de desenvolvimento que ponha fim à destruição da maior floresta tropical do planeta.

Na abertura do encontro, os presidentes da maioria dos oito países amazónicos vão partilhar os seus pontos de vista sobre este vasto território de 6,3 milhões de quilómetros quadrados, onde está localizada a maior bacia hidrográfica do mundo e vivem cerca de 50 milhões de pessoas, a maioria em situação precária.

No final da reunião, os líderes de países amazónicos (Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela) devem assinar e divulgar a Declaração de Belém, que estabelece uma nova agenda comum de cooperação regional.

Segundo informações do Governo brasileiro, a iniciativa deverá resultar em posições a favor "do desenvolvimento sustentável da Amazónia, que concilie proteção do bioma e da bacia hidrográfica, inclusão social, fomento de ciência, tecnologia e inovação, estímulo à economia local e valorização dos povos indígenas e comunidades locais e tradicionais e seus conhecimentos ancestrais".