Madeira

Há 26 anos morria a "princesa do povo"

Diana de Gales sofreu um acidente de viação fatal, a 31 de Agosto de 1997, em Paris

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"A morte de Diana abalou o mundo", escrevia o DIÁRIO na edição de 1 de Setembro de 1997, que noticiava a trágico fim da princesa de Gales, que acabava por "ser vítima de uma popularidade exacerbada".

"L.ady Di, 36 anos, e o multimilionário egípcio Dodi Al Fayed, 42, morreram num acidente de viação na noite de sábado para domingo no túnel de Alma, em Paris. O motorista do veículo, um funcionário do hotel Ritz, morreu também. O guarda-costas da princesa ficou gravemente ferido. Dodi Al Fayed teve morte instantânea Lady Di morreu às 4:00 locais (3:00 na Madeira) devido a hemorragia pulmonar no hospital da PitiáSalpetriáre para onde foi transportada. A viatura, perseguida por fotógrafos que circulavam em motos, seguia a grande velocidade pouco depois da meia-noite no túnel de Alma. Segundo as primeiras informações o potente 'Mercedes 600', de cor negra, em que seguiam as quatro pessoas, foi perseguido por fotógrafos em motos e em motociclo. O carro, que circulava a cerca de 200 quilómetros por hora, chocou violentamente contra um dos pilares do túnel de Alma, capotando contra um muro antes de se imobilizar no meio da via", relatava então o nosso matutino.

Num minuto, acabou-se tudo. Acabou a procura desesperada por uma fotografia que rendia milhões. Acabou a "guerra" entre fãs e críticos e acabou sobretudo a dependência mútua entre Diana e alguns jornais britânicos. Quem tudo quer tudo perde - diz o povo. O desastre que enlutou meio mundo, proporcionou os mais variados comentários. A culpa é dos paparazzi, os "abutres" como alguém os chamou, que sobrevivem roubando momentos privados de pessoas públicas, acusou a maioria. Outros culpam a princesa que usou e abusou das fotografias em momentos mais oportunos. E houve ainda quem percebesse que culpados somos todos nós. A verdade é que ninguém resiste a uma "boa" fotografia tirada na intimidade. E quanto mais subversiva for, tanto melhor: Mais dá nas vistas. E agora, a hipocrisia dá para criticar quem queria mostrar o que todos queríamos ver: a princesa e o seu novo namorado. in DIÁRIO de Notícias da Madeira de 31 de Agosto de 1997

De imediato surgiu uma vasta onda de reacções à morte da "princesa do povo", que se dividiram em indignação e protesto.

Consulte na íntegra a edição de 31 de Agosto de 1997 neste ‘Canal Memória’:

Passados 26 anos, Diana continua a marcar o imaginário de uma geração.