O custo da liberdade e o preço da democracia

Porque os nossos adversários nunca serão os nossos inimigos, apenas levarão mais tempo a aceitar a missão da nossa luta. É decepcionante num regime que se diz democrático, haver pessoas que até estariam dispostas a combater as várias situações que têm prejudicado a maioria dos portugueses e os madeirenses em particular, a corrupção, monopólios e oportunismos, ao longo de mais de 4 décadas de hegemonia dum só partido, que venham agora fazer parte do grupo dos perseguidores de quem com provas dadas defende a verdade e a equidade na justiça e luta pelo fim dum sistema que continua a sustentar-se à custa da miséria do povo e responsável por manter a R.A. da Madeira na região mais pobre do país. Nunca troque a coragem de lutar pela covardia da calúnia, e da mentira para atingir os mesmos objetivos daqueles que pretendem perpetuar-se no poder. Andamos neste mar de (P)romessas (S)empre (D)emagógicas à quase meio século, com as obras inventadas e onde quase metade da população já não se revê neste modelo de regime que um sistema baseado em (P)romessas (P)or um (D)ia, foram organizando a vida a cada 4 anos e (C)omprando os (D)istraídos e (S)onsos que se vendem ou por uma viagem de autocarro a troco de um cartaz de estrelas, ou até de um frango congelado, já que a fábrica de frangos fumados deu no porco. Dum povo sem cultura democrática e onde o roubo foi legalizado e a corrupção institucionalizada. Porque a política deixou de ser um partido de futebol, para passar a fazer parte da preocupação dos tão maltratados cidadãos. Mas quando CHEGA a verdadeira oposição, a solução é a perseguição, a calúnia e o desespero de quem se sente Dono Disto Tudo. Será que no dia 24 de Setembro, madeirenses e porto-santenses saberão dar a verdadeira resposta contra quase meio século de campanha politiqueira contra a verdadeira sabedoria do povo? Quando a democracia é posta em causa e a liberdade ameaçada, eis que a perseguição se torna num autêntico desígnio à mentalidade dum povo que fará com a sua participação a avaliação do verdadeiro custo da liberdade e do preço da democracia.

A.J. Ferreira