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A democracia do 31

Em Setembro os madeirenses são convidados a contribuir com o seu voto para desenhar a nova assembleia legislativa e por inerência o futuro Governo da Região. Há quem vote convictamente, há quem vote só porque sim, há quem não vote. O livre-arbítrio exerce-se tanto na urna como no sofá, na praia ou no centro comercial.

Na condição de ex-estudante deslocado da região sei bem o 31 que é o exercício democrático. Nos dias de hoje a informação pode ser encontrada no site da Comissão Nacional de Eleições, procurar a secção das perguntas frequentes, depois selecionar “Voto em mobilidade/antecipado em Portugal” para a Assembleia Legislativa da Madeira. Recomendo vivamente a título de exercício de activação cerebral. Para recordar a batalha naval pode encontrar 28 linhas e 8 colunas, num total de 189 setinhas que abrem cada uma um link próprio. Para o que aqui interessa, 20ª linha e 8ª coluna. Depois ficamos a saber que há prazos para pedir documentação (até 4 de Setembro), são necessárias cópias autenticadas do cartão de cidadão, comprovativos de matrícula. A documentação solicitada entretanto chega, na morada a indicar pelo próprio. No 9º dia anterior à eleição (15 de Setembro) uma visita à Câmara Municipal da área do estabelecimento de ensino para exercer o voto.

Há quatro anos atrás o “Público” noticiava que dos 6.000 universitários madeirenses menos de 200 iriam conseguir exercer o voto antecipado…e em 2023?