Regionais 2023 Madeira

PAN sai em defesa da liberdade individual dos jovens

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Foto DR

Mónica Freitas, candidata pelo PAN às Eleições Regionais da Madeira, defende que considerar um abuso a aprendizagem sobre identidades de género e orientação sexual "é querer recuar anos na civilização e no desenvolvimento de uma sociedade".

Em nota de imprensa, O PAN critica as declarações do partido ADN, mostrando indignação pelas referências feitas aos "abusos do lóbi LGBT nas escolas".

"As questões LGBTQIA+ fazem parte da nossa sociedade, estamos a falar de uma comunidade que é composta por pessoas, que têm os mesmos direitos e deveres. Ao contrário do que afirma a lista encabeçada por Miguel Pita, o Governo Regional na opinião de Mónica Freitas, tem sido resistente à implementação de um sério apoio e investimento no que diz respeito à igualdade de género, logo pelo facto de sermos a Região do País onde não é obrigatório a aplicação da paridade.", pode ler-se na nota enviada pela candidatura 'O voto que faz diferença'.

Somos ainda a Região que não tem previsto no seu Plano Regional de Igualdade e Cidadania, medidas de combate à homofobia, à violência contra às mulheres e ao combate da discriminação de género. É importante sensibilizar a comunidade, começando pelas pessoas que detém poder de decisão e que pretendem ser eleitas à assembleia, que os papéis de género é que são uma construção da sociedade, que limitam as vontades individuais e propiciam a discriminação e violência. Em todos os movimentos existem extremismos, e ao que nos parece estas afirmações do ADN caminhando nesse sentido, sendo um discurso preocupante. Mónica Freitas, candidata PAN

A candidata defende "a aposta na educação pela cidadania nas escolas, devendo haver uma articulação directa com as associações do terreno que são especializadas nestas questões, de modo a garantir uma aprendizagem plena e efectiva".

A implementação de WC individuais, garantindo a segurança e privacidade de todas as pessoas, quer nas escolas, quer em qualquer estabelecimento aberto ao público, é outra reivindicação do partido.

Mónica Freitas garante que se for eleita vai defender as liberdades individuais dos jovens madeirenses e porto-santenses na Assembleia Regional da Madeira.