Madeira

Chega Madeira diz que Feira de Emprego "não resolve falta de medidas concretas"

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O Chega Madeira, através de comunicado, aponta que a Feira de Emprego, Formação e Empreendedorismo, da responsabilidade da Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, dinamizada através do Instituto de Emprego da Madeira (IEM) "não resolve a falta de medidas concretas da parte do Governo Regional em termos de políticas de emprego". 

Feira no Funchal com mais de 300 ofertas de emprego

Amanhã e depois, decorre na Praça CR7, no Funchal, a primeira edição da Feira do Emprego, Formação e Empreendedorismo, uma iniciativa Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, dinamizada através do Instituto de Emprego da Madeira, que vai disponibiliza mais de 300 ofertas de emprego, em diferentes áreas. 

Em comunicado, Miguel Castro refere que "as questões do trabalho e do emprego são demasiado importantes e demasiado complexas para serem transformadas em questões de números ou tabelas, que é o que o Governo repetidamente faz. Porque do trabalho e do emprego dependem o poder de compra, a concretização pessoal, a estabilidade familiar, a natalidade e a coesão de toda a sociedade, as políticas de emprego têm de ser constantemente interpretadas em termos de humanismo, estabilidade e dignidade pessoal e coletiva”, salienta o responsável pelo partido a nível regional. 

No entender do presidente do Chega-Madeira, o Governo Regional "falha redondamente" nas políticas implementadas, contribuído para que os trabalhadores sejam "mal pagos", "pouco reconhecidos", havendo situações em que são "frequentemente violados os seus direitos laborais", situação que afecta vários sectores. 

Não podemos falar de competência, nem de seriedade, nem de justiça quando as políticas que têm vindo a ser seguidas pelos nossos governantes visam nos converter nos empregados de quem nos visita e vender grandes parcelas do nosso território e do nosso parque habitacional aos investidores mais ricos. Para haver sustentabilidade e competitividade tem de haver, antes de mais, valorização de quem cá vive, trabalha, paga os seus impostos e dá o seu melhor para que a economia regional seja dinâmica e competitiva. O governo regional parece que se esqueceu desse facto e tem sido francamente incapaz de dar a quem trabalha e a quem procura um emprego digno razões para acreditar que é possível construir na Região Autónoma da Madeira uma vida e um futuro próspero. Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira

Por todas as razões apontadas, o líder do Chega-Madeira apela a um "debate profundo" sobre todas estas matérias.