Nove pessoas foram detidas na Colômbia por suspeita de pertenceram a uma rede que traficava migrantes com documentos falsos para os Estados Unidos e Europa, anunciou o Ministério Público na sexta-feira.

Os suspeitos - entre eles encontra-se um antigo funcionário da polícia fronteiriça colombiana - cobravam entre 4.000 e 5.000 dólares (entre 3.600 e 4.500 euros) aos interessados para que estes pudessem chegar a um país de sua escolha, segundo um comunicado do Ministério Público.

A operação, efetuada em colaboração com a embaixada dos EUA na Colômbia, realizou-se na segunda-feira nas cidades de Bogotá, Medellín (noroeste), Cali (sudoeste) e Pasto (sudoeste).

A rede funcionava desde 2018 e emitia autorizações de trabalho falsas de uma suposta empresa norte-americana.

Na Colômbia, o tráfico de migrantes é punível com pena de prisão até 12 anos. Além desta acusação, os suspeitos podem ainda ser julgados por associação criminosa e corrupção.

Mais de um milhão de colombianos emigraram no ano passado, segundo um relatório do Centro de Estudos e de Recursos para Análise de Conflitos (Cerac).