Desporto

Presidente da Assembleia Geral no Nacional deixa decisão nas mãos do Tribunal

João Machado reconhece que Assembleia Geral de 3 de Abril “correu mal” e quer rever “comportamento dos sócios”

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O presidente da Assembleia Geral do Nacional enviou, esta quinta-feira, uma mensagem aos sócios do clube, onde deixa transparecer que uma eventual decisão sobre a AG realizada a 3 de Abril está nas mãos do tribunal. De resto, já deu entrada um pedido de anulabilidade da deliberação dessa AG, apresentado por Miguel de Sousa, antigo presidente da Assembleia Geral do emblema alvinegro.

Em causa está a AG de 3 de Abril e que tinha como ponto único atribuir poderes à Direcção de alienar o capital social detido directa e indirectamente pelo clube no Clube Desportivo Nacional, Futebol SAD até ao limite permitido por lei é o único ponto na ordem de trabalhos.

“Acontece que tivemos uma votação de 32 votos favoráveis, 31 contra e 1 abstenção. Pedido que foi para fazermos uma recontagem, dada a proximidade dos votos tal, verificou-se impossível dado o clima que se instalou, motivado por alguns dos sócios”, explica João Machado na mensagem dirigida aos associados do Nacional e que o DIÁRIO teve acesso.

“Não me compete avaliar as boas ou más propostas, isso compete aos sócios momento no qual eu sou apenas mais um”, acrescenta João Machado.

O presidente da AG deixa, então, a decisão nas mãos do Tribunal: “Compete-me, isso sim, ser o Presidente de todos os Sócios, nos bons e maus momentos da vida do Clube que relembro, não é só um Clube de Futebol, tendo as mais diversas modalidades e respetivas responsabilidades. Quanto à minha demissão ou não em função do que o Tribunal vier a dizer, isso compete-me avaliar até porque, o que mais poderá suceder é convocar uma Assembleia Geral onde entre outros assuntos esse possa ser discutido e votado”.

João Machado reconhece que a Assembleia Geral de 3 de Abril “correu mal” e deixa outra nota: “Numa próxima, o primeiro ponto a discutir é o comportamento dos Sócios e respetiva civilidade. Só assim teremos a necessária “tranquilidade” para discutirem e votarem os assuntos agendados. Uma Assembleia Geral não é um comício onde cada um faz a sua campanha ou se repete infindavelmente”.