Quatro anos depois!

Existem duas situações que levaram ao aparecimento e ao crescimento desenfreado da implantação do partido CHEGA. O primeiro, foi quase meio século de sucessivos erros, de falta de cultura democrática deste povo que pela mesma razão permitiu a «legalização do roubo e institucionalização da corrupção. Segunda: a coragem de alguém que despertou a população totalmente desiludida, desmotivada, defraudada, indignada e revoltado, mas que não se revia nos atuais partido que sustentam o sistema implantado no pós 25 de Abril. Volvidos 4 anos apresenta-se um projeto que já galvanizou milhares de portugueses e caminha para ser a alternativa a mais de 5 milhões de abstencionistas que até aqui se recusaram a validar um sistema a cair de podre. As primeiras eleições a que este partido se apresentou ao eleitorado, casualmente foram as legislativas regionais em Setembro de 2019 com apenas 5 meses de vida e que mesmo desconhecendo qualquer origem deste projeto, 619 eleitores confiaram-nos o seu voto. Desde então até à data e passados 4 anos, o crescimento tem sido vertiginoso tornando-se neste momento como a 3.ª força política a nível nacional e única oposição válida a um sistema onde a corrupção e o compadrio têm sido o maior vírus da democracia que continua a manter-nos como o 5.º país mais atrasado da UE e a Madeira como a região mais pobre desse mesmo país, apesar de após 37 anos de adesão e de mesmo ter recebido MILHARES DE MILHÕES de euros de fundos Europeus. A democracia nunca impediu que se legalizassem partidos com filosofias diferentes das existentes, daí que o tribunal constitucional aprovou a legalidade deste partido. Ao contrário de países que proibíram os símbolos do comunismo, Polónia, Lituânia, Geórgia e Moldávia outrora do bloco de leste (ex-URSS), Portugal não o fez, mas em compensação a lei 64/78 de 6 de Outubro no seu artigo 1.º - São proibidas as organizações que perfilhem a ideologia fascista. Portanto essa parte está salvaguardada pela carta magna da nação. Daí que pelo facto do slogan do partido ser; Deus, Pátria, Família e trabalho, estes quatro valores estão equiparados no slogan do partido, por termos muito gosto pela nossa nação, pela nossa família e pelo nosso trabalho, a grande diferença é a existência duma igualdade ética e moral destes valores que preservamos, e nunca a subordinação do valor nação em relação a todos os outros, daí que: pelo fato de sermos conservadores no respeito à fé religiosa de cada um, à vossa família como agente pessoal de cada um de nós e a liberdade de cada indivíduo no respeito dos valores por estes preservados, tendo a nação como objetivo de fundo em função do desempenho no nosso trabalho. Por isso a democracia jamais estará em causa quando o nosso principal objetivo é restituir a liberdade, restaurando a autêntica democracia e resgatando os autênticos valores da sociedade. Esta é a missão de todos os que abraçaram ou eventualmente venham a aderir a este projeto, uma árdua tarefa após quase meio século de promessas, ilusões e utopias e onde este modelo de democracia falhou em toda a linha. Queremos ser uma nova forma de fazer política e uma nova maneira de estar em democracia. Seria hipocrisia e antidemocrático defender a pátria odiando e desrespeitando quem professa outras ideologias. Porque só com formação, educação, determinação, coragem e muito trabalho, construiremos uma nação livre e democrática.

A.J. Ferreira