"A 25 de Abril de 1974 inicia-se o processo de transição para a democracia em Portugal e que se concluiu a 25 de Novembro 1975. A liberdade não tem donos. Queremos celebrar uma data da qual ninguém se pode apropriar. A esquerda sectária, do alto da sua arrogância moral e intelectual, acha que é dona do 25 de Abril. E a direita ambígua permite-o por falta de comparência. A Iniciativa Liberal dirá sempre presente". As palavras são da Comissão Coordenadora Iniciativa Liberal Madeira (IL-Madeira), que constam de um comunicado enviado às redacções neste dia 25 de Abril.

"A liberdade constrói-se todos os dias. É um processo constante. Na resistência a autoritarismos e à agressão de ditaduras totalitárias está em causa a heróica defesa das sociedades desenvolvidas pelos valores liberais, que os prezam e os protegem, garantindo a liberdade individual", adianta a IL-Madeira.

O partido faz um alerta: "São cada vez mais os portugueses que  estão descrentes na democracia e desconfiam da liberdade,  sentindo que o sistema lhes está a falhar. E têm toda a razão. Ninguém é responsabilizado por actos de incompetência, negligência ou compadrio, enquanto a justiça é lenta e parece estar sempre ao lado dos poderosos".

A força política termina dizendo que "os partidos do costume repartem entre si pequenos e grandes poderes e não dão resposta aos problemas no acesso universal à saúde e à educação". E, a terminar, dá um exemplo: "Gastam-se milhares de milhões na TAP, mas não há dinheiro quando se trata das funções essenciais do Estado ou de baixar o nível recorde de impostos".