Madeira

Rui Barreto diz que a Madeira é uma "região moderna, inovadora e competitiva"

CDS reuniu, esta manhã, no Santa Cruz Village Hotel, numa iniciativa organizada pela concelhia santa-cruzense

José Manuel Rodrigues e Ana Cristina Monteiro participaram como oradores convidados
José Manuel Rodrigues e Ana Cristina Monteiro participaram como oradores convidados

O CDS Madeira reuniu, esta manhã, no Santa Cruz Village Hotel, numa iniciativa organizada pela concelhia santa-cruzense do partido. Esta conferência, subordinada ao tema 'O voto enquanto instrumento de escolha e compromisso', é a primeira de um ciclo de conferências sobre a cidadania, que os centristas pretendem levar a cabo.

A sessão de abertura desta palestra ficou marcada pela intervenção do líder regional do CDS-PP, Rui Barreto, que destacou, primeiramente, a importância desta iniciativa que "vem apelar ao sentido cívico do exercício do voto como escolha e compromisso nos atos eleitorais".

O Presidente do CDS Madeira reforçou, que "a melhor forma de defendermos a democracia é governar bem".  “Governar para todos, para uma sociedade mais justa, elevando a qualidade de vida e reduzindo as desigualdades”, vincou.

Na ocasião, Rui Barreto, destacou também o facto de a Região Autónoma da Madeira ter sido uma das regiões que mais progrediram na União Europeia, entre 2016 e 2022, de acordo com Índice de Competitividade Regional (IRC). O ICR mede os principais factores de competitividade em todas as regiões NUT-2, desde 2010. Entre outras coisas mede “a capacidade de uma região oferecer um ambiente atractivo para empresas e habitantes que ali queiram viver e trabalhar”.

O líder dos centristas madeirenses afiançou, a propósito, que "estamos no caminho certo, que as políticas são as acertadas", considerando a Madeira como "uma região moderna, inovadora e competitiva".

Esta conferência teve também como oradores o actual presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues e a deputada do CDS-PP na Assembleia Legislativa da Madeira, Ana Cristina Monteiro.

José Manuel Rodrigues foi o primeiro orador a usar a palavra e, na sua intervenção, fez uma retrospectiva das democracias dos regimes económicos no mundo e na Europa nos últimos 50 anos. Referiu, também, "o perigo da emersão dos regimes autocratas/ditatoriais no mundo, pois tem sido cada vez mais visível o retrocesso democrático, inclusive no seio da Europa, o berço da democracia".

O presidente do partido evidenciou, também, a "força do voto", dando como exemplo a realidade do actual regime da Venezuela, comparando-o ao regime democrático em Portugal.

Por fim, José Manuel Rodrigues referiu as possíveis causas da abstenção e apresentou possíveis soluções para combater este flagelo, nomeadamente "a aposta no voto electrónico, modernização das instituições, a procura de informação credível combatendo as 'fake news'". E rematou, “é fácil defender uma ditadura num regime democrático, o difícil é defender uma democracia numa ditadura”.

Já Ana Cristina Monteiro, na sua intervenção, recordou a sua história. A luso-descendente nascida na Venezuela, teve de deixar o país que a viu nascer, por motivos de segurança. Hoje, a deputada do CDS no Parlamento Regional, defensora das causas das comunidades e dos direitos humanos afirmou, nesta conferência, que “votar não é só um direito constitucionalmente garantido, mas sim um dever cívico de todos os cidadãos porque o exercício político é de todos, não só dos políticos”. E acrescentou que “a responsabilidade cívica de intervir nos assuntos que nos dizem respeito, sejam estes ao nível da saúde, da segurança, da educação e da cultura, é de todos, pois é através do voto que nos expressamos.”

Lídia Albornoz, presidente da Concelhia de Santa Cruz, falou aos presentes na Sessão de Encerramento desta conferência, dizendo que "estas palestras sobre a cidadania são cada vez mais importantes". Para Lídia, o voto é um dos símbolos máximos da democracia, “não esqueçamos que todos temos o direito de fazer parte da vida política do país, de forma direta ou por intermédio de representantes livremente eleitos”, frisou.