Madeira

Aeroporto da Madeira regista aumento de 44% no tráfego aéreo

Concessionária dos aeroportos regionais atribui crescimento à base da Ryanair na Madeira

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Os aeroportos da rede VINCI Aeroportos acolheram mais de 56 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano, revelou a empresa em comunicado, dando conta de que em causa estão quase 20 milhões a mais do que em 2022, 12% menos do que no mesmo período em 2019, e apenas 4% menos, se de fora ficarem as unidades da Ásia. 

A VINCI constata, por isso, que "o tráfego doméstico quase regressou aos níveis pré-pandémicos" e as melhorias são cada vez mais expressivas no tráfego internacional. "Vários aeroportos da Europa e das Américas alcançaram números de tráfego recordes - ultrapassando os de 2019 – números impulsionados por uma forte procura e pelo'boom' de ofertas implementadas durante a crise", reconhece a concessionária dos aeroportos da Madeira e do Porto Santo. 

"A Madeira continua a ser um destino popular (com um aumento de 44% do tráfego no aeroporto da Madeira, em parte devido à abertura de uma nova base da Ryanair em abril de 2022)", nota a VINCI. 

No início deste mês da Direcção Regional de Estatística já havia apontado o recorde de passageiros registado no passado mês de Fevereiro nos aeroportos da RAM, ficando 49,7% acima do mesmo mês de 2019.

Em causa esteve um movimento de 333,1 mil passageiros, transportados em 2.435 aeronaves (voos comerciais), traduzindo variações homólogas de 78,3% e 54,4%, respectivamente. A par do crescimento de 49,7% no número de passageiros em relação ao período homólogo de 2019, no que toca ao movimento de aeronaves estamos a falar de um aumento de 32,8%.

Ainda sem os números de Março, a DREM referia que "no cômputo dos primeiros dois meses de 2023, as variações dos movimentos de aeronaves e passageiros foram de 48,7% e 80,7%, respectivamente.

Em relação ao todo nacional, a VINCI refere que tráfego aéreo atingiu 13 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2023, 15% acima de 2019, "beneficiando do rápido crescimento dos lugares oferecidos pelas companhias aéreas em todos os segmentos - tanto tradicionais como de baixo custo". 

No caso de Lisboa, houve um recorde de 7 milhões de passageiros neste trimestre (um aumento de 14%) - impulsionado pelo excelente desempenho das ligações com França, Reino Unido e Brasil, entre outros.