O NÓS, Cidadãos! pergunta pela devolução de mais três anos de serviço a professores da Madeira. 

Através de uma nota de imprensa começa por dizer que no território de Portugal continental "os professores continuam em greve desde Dezembro de 2022" e têm "mais uma grande manifestação marcada para 11 de Fevereiro". 

"Condensando, exigem não só a contabilização de todo o tempo de serviço prestado – os famosos nove anos, quatro meses e dois dias congelados, pois só lhes foram devolvidos dois anos, nove meses e 18 dias –, mas também melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade e uma progressão mais rápida na carreira", refere. 

E acrescenta: "Na Madeira, como é habitual, nada sucede. O secretário que tutela a pasta da Educação (Jorge Carvalho) diz que “não há precariedade na classe docente” (95% dos professores estão vinculados), que muito se investiu (e investe) na digitalização da educação, que não há abandono precoce por parte dos alunos, que se aposta na formação dos professores, não há burocracia, indisciplina nem problemas de saúde mental, e que não faltam professores nem assistentes operacionais nas escolas (uma falácia)". 

Diz ainda que "o secretário Regional da Educação, Ciência e Tecnologia bem que pode pintar o cenário da educação de cor-de-rosa (ou de 'laranja', se preferir), mas para quem trabalha nas escolas, sabe que não é bem assim".

"O seu embuste está na imagem idealizada que tem de si próprio e de um sistema que não existe e que quer impor aos outros", critica. 

A este propósito, o partido NÓS, Cidadãos! lembra a Jorge Carvalho "os 3 anos de serviço até agora perdidos por centenas de docentes, na transição da antiga para a actual estrutura de carreira docente, anos que irão agora ser recuperados na Região Autónoma dos Açores". 

O NÓS, Cidadãos! pergunta se o governante "está disposto – e quando e como – para repor alguma equidade laboral e condições equitativas para todos os docentes, que neste momento não existem".