Madeira

NÓS, Cidadãos! pede repavimentação de estradas no Funchal

A Avenida Luís de Camões é uma das estradas apontadas.   Foto DR
A Avenida Luís de Camões é uma das estradas apontadas.   Foto DR

O partido NÓS, Cidadãos! emitiu uma nota de imprensa no qual apresenta um conjunto de 18 estradas a carecer de urgente reabilitação no Funchal, intervenções que exigem ao presidente da Câmara Municipal, Pedro Calado, "que seja responsável e que cumpra com todos os compromissos assumidos perante as funchalenses, em particular a sua segurança nas vias rodoviárias do Funchal", aponta.

Num texto escrito por Miguel Costa, membro da Comissão Executiva Nacional, o partido recorda que "tem cerca de 15 dias que um (agora) ex-deputado do PSD na Assembleia da República pelo círculo eleitoral da Madeira – Sérgio Marques –, afirmou que, numa dada altura, na Madeira 'começaram a inventar-se obras', obras 'sem necessidade' e numa lógica de um 'esbanjar de recursos que a Madeira não tinha'". Por isso, antes de mais, NÓS, Cidadãos! espera por "uma investigação séria e num tempo admissível, por parte das autoridades competentes, a tudo o que foi aludido e em particular a cada uma das obras visadas".

E continua: "Ora, certamente estes foram outros tempos (e uma conjuntura) em que o dinheiro era fácil de arranjar, barato e, lamentavelmente, servia sobretudo interesses que não os dos madeirenses. Hoje, num ano em que se avizinha mais uma campanha e ato eleitoral para a Assembleia Legislativa Regional, não se vislumbram grandes obras públicas – exceto, talvez, as do novo Hospital Central da Madeira, em Santa Rita – e o investimento em cimento é sobretudo aplicado agora em obras realizadas pelo privado (quantidade que atingiu, em 2022, números semelhantes aos de 2011)."

Porém, reforça, "ainda sem uma campanha política suficientemente inflamada, é chegado o momento de dizer que na RAM – e em particular na cidade do Funchal – há um conjunto alargado de estradas, quer na zona central da cidade, quer na denominada 'periferia' e zonas altas, que estão num acentuado estado de degradação e cuja intervenção, neste caso é urgente e necessária". E, "em certos casos, esta situação representa mesmo um elevado perigo (e ameaça) para automobilistas e peões, mas sobretudo para quem conduz motociclos (que são cada vez em maior número), mas os titulares das entidades responsáveis continuam, aparentemente, indiferentes e inertes na resolução deste problema, como é o caso do presidente da Câmara Municipal do Funchal", acusam.

Desta forma, o NÓS, Cidadãos!, "depois de alertado por vários funchalenses, solicita a rápida e urgente requalificação e repavimentação de algumas vias que apresentam já grandes e graves marcas de deterioração", dos quais destacam as seguintes:

- a avenida Luís de Camões, mesmo em frente (e abaixo) do Hospital Central do Funchal, que apresenta um pavimento muito danificado.

- a rua do Comboio, sobretudo entre o cruzamento com a rua do Pombal e a escola Básica e Secundária Dr. Augusto Ângelo da Silva.

- Rua da Ponte Nova.

- Rua Arcebispo D. Aires.

- Rua do Til.

- Travessa do Anselmo.

- Travessa da Estufa.

- Travessa Costa Dias.

- Rua da Pedra Sina.

- Caminho do Amparo.

- Caminho da Quinta.

- a Estrada Monumental, principalmente entre o Fórum Madeira e a empresa Cimentos Madeira.

- a Estrada Comandante Camacho de Freitas, entre o cruzamento das Romeiras e as Courelas.

- o Caminho do Esmeraldo e também as duas rotundas.

- o Caminho Velho da Chamorra.

- a Avenida Santiago Menor.

- o Caminho do Curral Velho.

- e a Estrada da Corujeira de Dentro e Corujeira de Fora.

Concluindo, lembram, também, "que estas vias podem ser a causa de graves danos em viaturas de duas ou quatro rodas, mas igualmente de acidentes com alguma seriedade" e que "em certas vias partes do seu asfalto apresentam abatimento do piso, fissuras/buracos de grande dimensão que podem provocar desde o rebentamento de um pneu, a quebra de uma suspensão e consequente despiste/acidente e, no caso dos motociclistas, um tombo com sérias consequências para a integridade física destes, para além de danos materiais nos veículos de duas rodas", conclui.