"Na Madeira realizaram-se importantes lutas dos trabalhadores. Nos últimos meses, desenvolveram-se as maiores lutas dos últimos 20 anos por parte dos trabalhadores da Administração Pública, em especial, no sector da saúde. Na ARM, a alargada mobilização para a greve, abriu novas possibilidades para a conquista de direitos pelos trabalhadores. O desenvolvimento da luta na Empresa de Cervejas da Madeira, na Groundforce, na Santa Casa da Misericórdia de Machico, na MEO/ALTICE, demonstra que os trabalhadores não se resignam, resistem à exploração e organizam-se para transformar as relações injustas. E a luta vai continuar."

Esta é uma das passagens da intervenção de abertura de Edgar Silva, no XI Congresso do PCP-Madeira.

Nessa intervenção, o coordenador do PCP-Madeira começou por analisar o contexto social, em que o encontro se realiza, e, de seguida, o quadro político. Nesta análise, colocou o PS ao lado de PSD e CDS, no essencial, deixando ao PCP a responsabilidade de ser a alternativa.

Para isso, garantiu, o PCP está mais forte. Um dos indicadores disso são os 207 novos militantes, nos últimos 4 anos e mais 12 no mês de Janeiro e neste Fevereiro.

Mas, admitiu, é preciso fazer muito mais. Edgar Silva fez uma referência específica ao trabalho de recrutamento a fazer nas empresas.

Mas o trabalho é muito mais vasto, desde aspectos internos a externos e, nesta vertente, merecerá um cuidado especial a comunicação institucional.