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Saiba o que hoje é notícia

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A comissão técnica independente que está a estudar a solução para a localização da nova infraestrutura do aeroporto de Lisboa apresenta hoje este documento, que deverá ficar para ser analisado pelo Governo saído das eleições.

O Governo incumbiu a comissão técnica independente (CTI) de analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções.

Criada no final do ano passado, a CTI, instalada no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, tem como coordenadora-geral a professora Rosário Partidário e conta com uma equipa de seis coordenadores técnicos.

Após uma primeira fase de receção e análise de outras propostas, foram acrescentadas ao estudo as opções Portela + Alcochete, Portela + Pegões, Rio Frio + Poceirão e Pegões.

A ideia é avaliar as nove opções que estão em cima da mesa de acordo com cinco fatores críticos de decisão definidos pela CTI, sendo eles a segurança aeronáutica, a acessibilidade e território, a saúde humana e viabilidade ambiental, a conectividade e desenvolvimento económico e o investimento público e modelo de financiamento.

Mediante as pontuações obtidas pelas várias opções em estudo nos diferentes critérios, vertidas no relatório final que deverá ser entregue no final do ano ou no início de janeiro, caberá ao Governo tomar a decisão, que é política e não técnica.

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, tinha prometido uma decisão rápida, após a análise do relatório final da CTI, mas, perante a incerteza política devido à demissão do Governo e marcação de eleições antecipadas, esta é uma decisão que deverá ficar para depois de março.

Hoje também é notícia:

CULTURA

Os resultados da votação do acordo entre o sindicato dos atores SAG-Aftra e a aliança dos estúdios de Hollywood é conhecido hoje, e precisa de uma maioria de votos "sim" para entrar em vigor.

O contrato, que pôs fim à greve de 118 dias no passado mês de novembro, foi votado ao longo das últimas semanas. É considerado uma vitória para muitos e recebido com desconfiança por outros, sobretudo no que diz respeito ao uso de Inteligência Artificial (IA) nas produções.

Atores portugueses em Hollywood como Kika Magalhães, Mário Carvalhal, o argumentista Filipe Coutinho e o artista de iluminação Afonso Salcedo partilham as dúvidas sobre as questões relativas manutenção dos seus direitos de imagem e às possibilidades abertas aos estúdios, com o uso da IA, como disseram à Lusa, mas esperam que o "sim" vença, porque a indústria esteve parada demasiado tempo e há um cansaço generalizado nos profissionais.

SOCIEDADE

As cinco associações socioprofissionais da GNR vão reunir-se hoje para decidirem ações de protesto em conjunto contra o que consideram ser o tratamento desigual e a diferença de rendimentos em relação à Polícia Judiciária.

O presidente da Associação Nacional dos Sargentos da Guarda (ANSG), José Lopes, adiantou à Lusa que na reunião vão estar presentes as cincos associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana.

José Lopes disse ainda que a reunião tem como objetivo concertar ações de luta em conjunto e que os protestos podem vir a realizar-se em conjunto com a PSP.

Em causa está uma decisão do Conselho de Ministros da semana passada em que foi aprovado o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Na sequência desta medida, as estruturas da PSP e da GNR manifestaram indignação por este tratamento que dizem ser desigual e exigem um tratamento paritário.

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Investigadores e docentes da Universidade do Algarve (UAlg) manifestam-se hoje pela defesa das suas profissões e para alertar para o "descontentamento e injustiças" que se vivem na UAlg.

Em causa, segundo os docentes, está a insatisfação face "à precariedade extrema" na classe dos investigadores.

Os profissionais dizem que se deparam com o uso abusivo da figura do docente convidado que condena largas dezenas à precariedade.

Pretendem também chamar a atenção para a insuficiência do financiamento público da UAlg e as escolhas da gestão da instituição que comprometem o seu funcionamento e futuro.