A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira (RAM), em Outubro de 2023, "fixou-se em 4,555%, registando um acréscimo de 0,168 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior. Note-se que, em Outubro de 2022, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de apenas 1,295%", tendo aumentado quase 252% no espaço de um ano.

A informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e divulgada para a Madeira pela Direção Regional de Estatística revela que "o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 8 euros face ao mês anterior, para 404 euros, tendo os juros se fixado nos 236 euros (mais 9 euros que no mês anterior) e a amortização nos 168 euros (menos 1 euro que no mês precedente). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 290 euros", ou seja em 365 dias cresceu 39,3%.

Há um ano, os juros custavam 66 euros e a amortização ascendia a 224 euros, tendo por isso invertido o peso de cada um na prestação. Ou seja, de representar 22,75% no total da prestação, os juros passaram a custar 58,4%, mais do que duplicou.

Por sua vez, informa a DREM, "o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou, situando-se, neste mês, nos 63.130 euros (63.125 euros em setembro de 2023). Um ano antes era de 61 432 euros", crescendo quase 2,8%.

A DREM realça que "a nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita subiu para 4,433%, mais 0,163 p.p. que no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 392 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 64.186 euros (63.962 euros no mês precedente). No País, os juros subiram 8 euros face ao mês anterior, enquanto o capital amortizado caiu 2 euros", realça.