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Madeirense premiada como melhor cuidadora  do ano em Guernsey

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Foi com emoção e lágrimas que, na noite de sexta-feira, numa gala promovida por 'The Guernsey Press', que a emigrante madeirense Emilia Fernandes foi distinguida como a melhor cuidadora de idosos do ano na ilha de Guernsey.

A madeirense, natural da freguesia do Jardim da Serra, concelho de Câmara de Lobos, emigrou há 20 anos para Guernsey em busca de melhor vida e ajudar a sua mãe. Hoje é chefe de auxiliar de enfermagem, na Casa de Repouso.

Emilia Fernandes explicou ao DIÁRIO que este foi o segundo ano consecutivo que foi nomeada para atribuição desta distinção na categoria de melhor cuidador de idosos do ano pela 'The Guernsey Press'.

Muito honestamente não estava à espera de ser premiada, porque estavam nomeadas para esta categoria mais outras 13 pessoas e, por isso, nem preparei um discurso como é normal fazer no caso de sermos os premiados. Fui descontraída para o evento, mas quando chegou a hora de revelar os premiados nas diversas áreas, dei por mim a chamarem-me pelo nome e fiquei altamente surpreendida. Pois sabia que havia outras pessoas nomeadas para este prémio de reconhecimento. Foi uma enorme emoção e lágrimas quando ouvi chamar pelo meu nome e nem queria acreditar. Foi uma grande emoção que nem sei explicar. Depois de 18 anos de dedicação ao cuidar de idosos e, agora, ser reconhecida com este prémio, para mim é um prémio de uma vida de entrega ao cuidar de idosos. Emilia Fernandes

A iniciativa é organizada pela 'The Guernsey Press', que todos os anos premeia pessoas nas mais diversas áreas. Na dos cuidadores de idosos, a organização refere que eles são o exército silencioso, dedicando abnegadamente o seu tempo para cuidar e zelar pelo bem-estar dos outros - seja um ente querido, um amigo ou simplesmente alguém que conhecem. Os seus esforços voluntários muitas vezes passam despercebidos, excepto por aqueles que dependem fortemente deles e apreciam muito o seu apoio. Esta ajuda pode muitas vezes ser feita à custa das suas próprias vidas e a liberdade é concedida sem qualquer pensamento de agradecimento ou reconhecimento.

São tesouros especiais e pretendemos celebrar a sua generosidade e dedicação, sem as quais tantas pessoas na nossa sociedade sofreriam. 'The Guernsey Press'