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Madeira

"O que se vive actualmente é uma verdadeira escravatura da classe média"

CHEGA-Madeira acusa políticos de governarem para as elites e diz que "Costa e Albuquerque criaram herança de pobreza"

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A propósito do anúncio do primeiro-ministro, António Costa, sobre o aumento de 60 euros do salário mínimo nacional no próximo ano, para 820 euros, sublinhando que o mesmo é o maior aumento anual de sempre, o Chega-Madeira veio hoje a público, através do seu presidente Miguel Castro, deputado eleito para a XIII Legislatura, afirmar que o anúncio de António Costa "não constitui uma boa novidade, mas apenas a continuidade da percepção distorcida que o actual governo da República e os partidos que o sustentam, nomeadamente PS, PCP, Bloco de Esquerda e PAN, têm da economia nacional".

O PS e os seus companheiros de caminho, entre os quais o PAN, querem que Portugal seja um país de salários mínimos, onde as pessoas não vivem, mas existem apenas para trabalhar e pagar impostos. A sua fixação doentia com o salário mínimo espelha o facto de que, para essa gente, o cidadão não tem direito a criar riqueza, mas deve suportar, com o seu trabalho e suor, a pesada máquina do estado e as regalias dos políticos. Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e deputado eleito para a XIII Legislatura

O líder do CHEGA diz que esse entendimento da economia nacional tem sido um dos factores que mais tem contribuído para o empobrecimento do país e para as perdas que têm vindo a ser registadas na qualidade de vida.

O que socialistas, bloquistas, comunistas e outros partidos de Esquerda não perceberam e não querem perceber é que nunca vamos sair do fosso em que estamos enquanto não defendermos a classe média, lutarmos pelo aumento do salário médio, baixarmos a asfixiante carga fiscal, reduzirmos a inflação, aumentarmos o poder de compra, aumentarmos as pensões e criarmos condições que permitam aos cidadãos e às empresas trabalhar para gerar riqueza e postos e trabalho. O que se vive atualmente é uma verdadeira escravatura da classe média, que paga os impostos com que o governo alimenta os seus vícios e a vida de quem não quer trabalhar. Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e deputado eleito para a XIII Legislatura

Fazendo um paralelo, diz que muitos dos "maus hábitos que o PS pratica na República são também praticados pelo PSD na Região". Para Miguel Castro, são cada vez menos as diferenças entre Costa e Albuquerque, a quem acusa de ser uma réplica do primeiro-ministro.

Os dois deixam para trás uma herança de salários baixos, pobreza, impostos altos, poder de compra esmagado e famílias trabalhadoras em sofrimento. São os dois grandes especialistas em sacrificar o povo para que certos grupos económicos e uns tantos quantos políticos resolvessem a sua vida e tivessem vidas de luxo. Quer um, quer outro, não se importam com as pessoas, mas apenas com o seu e estão na política para servir os amigos e aqueles que lhes trazem benesses. Por isso, o melhor que a população tem a fazer é tirar os dois dos cargos que ocupam, o mais rapidamente possível. Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e deputado eleito para a XIII Legislatura