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Exército fala em combates em 22 localizações no Sul de Israel

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O Exército israelita afirmou hoje que os combates decorrem em 22 localizações no sul do país, cerca de 12 horas depois de militantes do Hamas terem lançado um ataque surpresa na região.

"Não há nenhuma comunidade no sul de Israel onde não tenhamos forças", afirmou, em comunicado, o porta-voz do Exército israelita, o contra-almirante Daniel Hagari.

De acordo com o porta-voz, as forças israelitas recuperaram o controlo de algumas comunidades, embora continue a realizar ações para se certificar que as áreas estão seguras.

Daniel Hagari acrescentou que há registo de reféns nas cidades de Ofakim e Beeri.

"Há forças especiais com comandantes superiores e estão a decorrer combates com munições reais", afirmou, citado pela agência Associated Press (AP).

Segundo o responsável, Israel está a atacar alvos em Gaza através de ataques aéreos, estando iminentes as operações no terreno.

Hagari não detalhou pormenores, mas sublinhou que outras quatro divisões armadas, assim como carros de combate, foram destacadas para a área, fortemente fortificada.

O Ministério da Saúde palestiniano anunciou que pelo menos 198 pessoas morreram hoje no contra-ataque israelita na Faixa de Gaza, em resposta à ofensiva do Hamas, na qual também terão morrido, segundo fontes locais, mais de uma centena.

A contagem feita pelo Ministério da Saúde até às 16:20 locais (mais duas horas do que em Portugal), indica que, além dos pelo menos 198 palestinianos mortos, há registo de 1.610 feridos.

Por outro lado, a agência EFE, que cita fontes médicas, dá conta de que mais de 100 pessoas morreram em Israel no ataque surpresa lançado pelo grupo islâmico Hamas - por terra, mar e ar - a partir de Gaza, e que também causou mais de 900 feridos.

O ataque surpresa hoje lançado pelo Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.