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Madeira

Gesba responde ao JPP e fala em demagogia sem soluções

Foto DR/Gesba/Facebook
Foto DR/Gesba/Facebook

A empresa gestora do sector da banana da Madeira, Gesba, respondeu hoje à notícia do JPP, publicado hoje no online, a propósito do sector da banana. Assim, dizem que uma vez mais têm de "denunciar as constantes demagogias em torno do setor que mais não fazem do que distorcer e deturpar constantemente tudo o que esteja relacionado com o setor, sem nunca se referir a soluções".

JPP quer saber quem vai pagar prejuízo causado por atrasos no corte de banana

O líder do JPP, Élvio Sousa, visitou hoje um terreno agrícola em Câmara de Lobos, onde diz ter-se deparado com "crescentes queixas dos agricultores pelos significativos atrasos no corte de banana".

Justifica que "por haver inegáveis dificuldades em recrutar mão de obra para a sua atividade - aliás transversal a todos os setores de atividade - todo o seu pessoal tem se multiplicado nos centros de processamento e no terreno (efetuando horas extras todos os dias e trabalhando aos sábados) no sentido de minimizar o impacto junto dos produtores", garante a Gesba.

Apontando aos números, "durante o corrente ano a produção de banana ultrapassará as 24.000 toneladas - a maior produção dos últimos 25 anos - que implicará um aumento muito acentuado no rendimento dos produtores, sendo que só em Agosto e Setembro a produção ultrapassará as 6.000 toneladas", calcula.

Em todo o caso, a Gesba "reafirma a todos os seus produtores que toda a banana que as suas equipas recolham nos terrenos serão processadas, precisamente para salvaguarda do rendimento dos produtores". E reafirmam, também, que "toda a modernização do setor em investimentos estruturantes são absolutamente cruciais para o futuro do setor e não tem qualquer impacto nas contas da Gesba precisamente por serem suportados por fundos comunitários, como foi o caso do centro de processamento de São Martinho".