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Bolsonaro foi internado com dores abdominais nos Estados Unidos

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Foto EPA

O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro foi internado hoje de manhã num hospital nos Estados Unidos, após sentir dores abdominais, segundo informações divulgadas pela imprensa brasileira.

A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada por outros meios de comunicação social do país.

Segundo os media locais, o ex-presidente brasileiro sentiu-se mal durante a madrugada, com dores abdominais, e deu entrada no AdventHealth Celebration, na Florida, para fazer exames.

Desde que foi atingido por uma facada durante a campanha para as eleições presidenciais de 2018, Bolsonaro esteve internado em hospitais em algumas ocasiões para realizar cirurgias e exames na região abdominal.

No domingo, centenas de 'bolsonaristas' que não aceitaram a derrota eleitoral do líder da extrema-direita brasileira protagonizaram cenas de violência na capital brasileira, ao invadirem e vandalizarem o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, as sedes, respetivamente, do poder executivo, legislativo e judicial.

O ex-presidente disse, no domingo à noite, numa mensagem nas redes sociais que "manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia", mas "depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos" em Brasília "fogem à regra".

Apoiantes de Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes em Brasília, o que suscitou a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo dos edifícios, numa operação de que resultaram em centenas de detidos.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios.

Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.