“O principal partido da oposição (PS) está num estado catatónico”, começou por ser a resposta do presidente do Governo Regional ao ser confrontado com a acusação do PS, que este domingo responsabilizou o Governo Regional da Madeira de ser "o culpado pelo facto de, mais uma vez, no mês de Janeiro, a ilha do Porto Santo ficar privada da ligação marítima".

Miguel Albuquerque reage ao discurso socialista devolvendo a acusação, ao concluir que este partido da oposição “não se foca naquilo que são as questões cruciais e que neste momento estão a prejudicar a Madeira. Nada diz sobre a importância da revisão Constitucional para o futuro da Madeira, sobre a penalização e a discriminação negativa que é feita contra a Universidade da Madeira onde majoração da UMa foi chumbada por esse tal partido da oposição, nada diz sobre esta ideia extraordinária desta Ministra do Ensino Superior que é reduzir a quota dos estudantes no Ensino Superior”.

Declarações proferidas esta tarde à margem de visita à empresa EquipVending – Exploração de Máquinas Automáticas Lda.

“Sobre isso nada fala” o PS, critica Albuquerque, ao reforçar que o ferry que assegura a linha do Porto Santo “tem de ter manutenção” e que os custos em assegurar uma alternativa marítima durante as cinco semanas de ausência do navio ‘Lobo Marinho’ “são incomportáveis”.

Além disso, lembra que os residentes no Porto Santo têm garantidos 50 lugares diários na ligação aérea inter-ilhas “a preço residual”, ou seja, a 10 euros por trajecto. Reforçou ainda que no último ano, nesta mesma ocasião, a alternativa aérea na ligação inter-ilhas teve uma afluência na ordem dos 20%, para concluir que “há uma alternativa” muito acessível à ligação marítima enquanto esta está suspensa para a habitual manutenção anual do ferry.