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PS-Açores quer "prioridade máxima" na operacionalização de medidas para a crise

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Foto: Arquivo/EPA/OLIVIER HOSLET

O líder do PS/Açores, Vasco Cordeiro, defendeu hoje que deve ser dada "prioridade máxima" à operacionalização de medidas por parte do governo regional (PSD/CDS-PP/PPM) para fazer face aos impactos da crise inflacionista que afeta a região.

Vasco Cordeiro referiu que "é necessário que as famílias e as empresas dos Açores saibam qual o quadro de apoios que existe" para fazer face às dificuldades e que "medidas está disposto o Governo Regional a tomar para ultrapassar esta situação".

Vasco Cordeiro esteve hoje, acompanhado de deputados regionais socialistas, reunido com a Associação de Consumidores da Região Açores (ACRA), em Ponta Delgada, no âmbito dos contactos que o partido e o grupo parlamentar socialista têm vindo a manter com instituições e organismos da sociedade civil.

O líder socialista quer "prioridade máxima e urgente para a operacionalização das medidas" destinadas aos agregados familiares e tecido empresarial.

"O tempo urge e o Governo Regional não pode esperar mais tempo para ver até onde as famílias e empresas aguentam. Há famílias que, fruto das prestações do crédito à habitação ou das taxas de juro, já estão numa situação particularmente difícil. É necessário agir e já", disse o dirigente socialista.

Vasco Cordeiro entende que é preciso "recuperar, no mais curto de espaço de tempo possível, aquilo que são pagamentos de apoios, que estão em atraso, e pagar as dívidas a fornecedores".

De acordo com o socialista, "os dados que chegam do setor público empresarial da região referentes ao terceiro trimestre de 2022 dão contra de aumento do montante da dívida aos fornecedores".

O líder do PS/Açores condena a "inércia do Governo Regional em tomar medidas que possam ajudar as famílias e as empresas para ultrapassar esta turbulência".

Vasco Cordeiro quer que se mantenha uma "monitorização constante do que é a evolução da situação em termos económicos e sociais" para adotar medidas de mitigação.

É o caso do aumento da energia elétrica, que subiu já este ano, "em menor percentagem para os consumidores domésticos, mas na tarifa aplicável a empresas e industrias os aumentos são superiores a 50%".

Cordeiro alerta que isso se vai "repercutir nos bens que são transformados por essas entidades e disponibilizados aos consumidores finais".