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EUA preparam-se para reabrir embaixada nas Ilhas Salomão para controlar China

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A Administração Biden está a planear reabrir a Embaixada dos Estados Unidos nas Ilhas Salomão brevemente, numa tentativa de conter a crescente influência da China no Pacífico, foi hoje conhecido.

"Os Estados Unidos precisam de uma presença diplomática permanente em Honiara para fornecer um contrapeso à crescente influência [chinesa] e aprofundar o nosso envolvimento com a região proporcional à sua importância", anunciou o Departamento de Estado norte-americano.

A informação foi veiculada num comunicado enviado ao Congresso dos Estados Unidos, datado de 23 de dezembro de 2022, obtido agora pela agência de notícias Associated Press (AP).

"Antes que [a China] se torne fortemente incorporada nas ilhas Salomão, agora é a oportunidade de reforçar a resiliência das Ilhas Salomão e aprofundar a cooperação em segurança, governação democrática e uma economia livre e aberta. A ausência de uma embaixada restringiu severamente a nossa capacidade nos envolver com este país estrategicamente situado com entusiasmo e precisão", refere-se.

A nova embaixada será inicialmente composta por dois diplomatas norte-americanos e cinco funcionários na capital das Ilhas Salomão, Honiara, no local de uma antiga propriedade consular dos Estados Unidos.

A instalação terá um custo de 1,8 milhões de dólares (cerca de 17 milhões de euros) por ano.

Os Estados Unidos haviam fechado a embaixada em Honiara em 1993 como parte de uma redução global pós-Guerra Fria de postos diplomáticos.