'Corrida' às urgências do Hospital gera constrangimentos
Durante este final de tarde e início de noite registou-se no Serviço de Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça um grande fluxo de doentes que gerou alguns constrangimentos no atendimento, com vários utentes a registarem um tempo de espera superior ao habitual.
Rafaela Fernandes, presidente do Conselho de Administração do SESARAM, confirmou ao DIÁRIO a “grande enchente” verificada, explicando que também os centros de saúde têm igualmente sentido um crescimento do número de doentes, especialmente notório nos últimos dias do ano 2022.
É uma afluência própria do tempo de Inverno, própria do pós-Natal quer nos centros de saúde, quer no hospital, sendo que o hospital recebe não só situações directas como também transferências dos serviços de atendimento urgente dos centros de saúde. Portanto, é uma dinâmica excepcional, comparativamente ao ano todo, mas que é inerente ao tempo de Inverno. A temperatura baixou e as pessoas também têm naturalmente os resfriados destes dias Rafaela Fernandes, presidente do Conselho de Administração do SESARAM
Confrontada com a existência de falta de macas, a dirigente negou tal situação e acrescentou nem existir "nenhuma ambulância presa por retenção de macas".
Rafaela Fernandes explicou que para fazer face à situação do grande pico de doentes foram imediatamente tomadas as medidas de reforço de toda a equipa de transportes de apoio para quando os familiares não conseguem fazer o regressos dos doentes ao domicílio, a reorganização de espaço para garantir a assistência, "para além de já ter sido feito desde Novembro um reforço de macas na unidade hospitalar", frisou.
Antes do ano acabar tivemos fins e inícios de noite piores, mas realmente hoje é uma grande afluência e é muito importante que as pessoas sejam criteriosas na necessidade de se deslocarem à urgência, porque nós temos de salvaguardar sempre o atendimento daqueles que precisam Rafaela Fernandes
